Cemitério

Relembrando a primeira mensagem :

Um imenso e macabro cemitério ao redor da academia.

*Yoichi então dá um sorriso. Um sorriso que ficava até estranho se misturado com a sua expressão de Nigga Hulk e olhos flamejantes. Parecia mais algum tipo de pervertido ou, como a própria Akari citara, um dorgado noiado qualquer. Aquele seu sorriso, que soava junto com risadinhas opacas e macabras, baixinhas, pareciam ainda mais desafiadoras, até certo nível, ao mesmo tempo que eram totalmente bizarras.*

-Ku ku ku ku... E eu lá me importo com as provas, Akarin? Eu sou o...

...NIGGA HULK!!!

*Sai correndo na direção de Akari. Estava relativamente longinho dela, mas isso não era motivo - ele é persistente e todo mundo já viu isso muito bem. E, espera, não tá ficando muito frequente esse lance do Yoichi segui-la correndo não? =-=*

*Yoichi se aproximava like a Godzilla, fazendo barulhos de passos monstruosos com as folhas secas no chão, rugindo like a dragão (que ele é, então normal Q) e derrubando lápides como se fossem prediozinhos de uma maquete de filme antigo. Provavelmente ele estava se sentindo muito mais Megazord do que Godzilla, mas vai explicar isso pra ele... Bom, enfim. Ao chegar bem na frente de Akari, ele continua olhando-a firmemente com a mesma expressão de filho da puta maníaco, dando agora passos mais lentos só pra causar aquele climinha de suspense. Ao fundo tocava "Psicose", sabe-se lá como.*

-Você sabe muito bem que eu ousaria sim, Akarin... Ainda mais agora, que sou...

... o NIGGA HULK!!!

(q)

*Yoichi não aguenta e ri. Estava fácil demais, quase ficando sem graça. Não seria legal atacá-la se não houvesse resistência alguma. Sinceramente? Melhor deixar quieto. Já havia lhe dado sustos os suficiente aquela noite. E tinha algo que ele trouxera no seu bolso, desde lá do seu quarto, e ainda não havia usado. Tranquilão então, sem demonstrar nenhuma ameaça nem nada - afinal já parara com a brincadeira e com os sustos (pelo menos por hoje -Q) - Yoichi se senta ao lado de Akari, que estava deitada olhando o céu, já anoitecido. Parecia a noite anterior, quando os dois ficaram olhando as estrelas pelo teto solar épico da arquearia. Sim, ele SEMPRE que puder vai mencionar esse teto solar nos seus posts, deal. -Q.*

-Só você pra me fazer isso, também.

*Yoichi então tira do seu bolso mais um pirulito, que nem o da noite anterior. Mesmo que sua roupa estivesse toda suja ainda, o pirulito estava limpinho por estar dentro a da embalagem até agora. O garoto então tira o plastiquinho e o coloca na boca de Akari que nem fizera da vez anterior. Já dera pra perceber que ele era meio repetitivo com alguns atos. Mas Yoichi é um garoto solitário que além de não ter muitos amigos, não tem sequer um passado pra saber por onde começar a agir. Sua falta de esperteza não era burrice, mas sim insegurança. Ele prefere agir da mesma forma que já agiu e evitar que faça besteiras. Gostara muito de Akari... E não queria perdê-la tão cedo. Então não se importava nem um pouco em repetir algumas coisas. Para ele, era até melhor assim.*

-Acho que virei seu fornecedor oficial de doces.

*Yoichi se levanta correndo ao ver que Akari já ia saindo dali sem nem se despedir nem nada. Tudo bem, ele já sacara que aquela era a personalidade da garota, e por isso não se incomodava nem um pouco. Na verdade, ela era até meio "cool" quando agia dessa forma. O garoto, já de pé e andando ao lado dela, segura-a pela mão rapidamente, criando um amuleto com seus poderes e o colocando na mão dela.*

-Carrega esse amuleto com você. Tenho certeza que ele vai te ajudar.

*Yoichi então dá um beijinho estalado rapidinho na testa de Akari, parecendo a coisa mais fofinha cutecute do mundo a não ser pelo fato dos dois estarem cheios de barro seco pelo corpo inteiro, -Q.*

-E isso foi só pra te dar boa sorte. Depois me fala como se saiu, ok?

*Yoichi recebe o tapinha na testa com um sorriso, feliz por Akari não ter ficado triste nem nada. Fica ligeiramente corado, o que também não seria percebido graças ao barro na cara... Mas para ele era algo bem claro. Aquela garota não era qualquer uma, não. Conhecera há pouco tempo, mas era alguém muito especial. Meio confuso consigo mesmo, Yoichi, dá uma coçada na cabeça e então uma suspirada, vendo-a ir embora parado, esperando-a sumir no caminho para, só depois, voltar a andar.*

-O que eu to pensando... hein? =-='

*Parando pra perceber SÓ AGORA que o beijo que lhe dera na testa fora algo realmente embaraçoso, Yoichi quase esconde sua cara na terra. Só não esconde porque não ia fazer diferença, já que tava cheia de lama, mesmo. Com uma cara totalmente tímida e desajeitada, torcendo pra ninguém ter visto aquilo sabe-se lá por que, ele sai do cemitério então voltando aos dormitórios.*

*Era o dia, seu mestre precisava dela e assim ela tinha de começar a fazer o que tinha sido combinado*

[Só preciso fazer o ritual]

*A garota-gato andava por entre as lápides, sentindo um leve pulsar até encontrar a certa, com pouco tempo, tudo que necessitava para libertar Jigoku estava colocado da maneira certa*

-Que você seja liberto!

*Ela começava a exalar magia, falando palavras desconexas mas que de maneira macabra faziam a energia da lápide que estava a sua frente ressoar, um leve tremor no local*

-Yami no chikara o himeshi 'kagi' yo! Shin no sugata o ware no mae ni shimese. Keiyaku no moto Yakuro ga meijiru. Release Jigoku!

-Na verdade, eu sei sim.

*Yakuro virou-se devagar, com um sorriso calmo*

-Já foi feito. É só uma questão de tempo até que ele volte.

*Afastando-se do selo de Jigoku ela volta seu olhar para Sae*

-E você vai morrer.

[Ela não vai chegar nesse selo!]

*Ela tinha certeza que tinha pego os ingredientes, claro, mas não era burra. Seu mestre tinha a contado sobre o que era necessário para libera-lo, tinha os itens, mas não o pergaminho. Sabia que algum dano a ela iria acontecer se demorasse muito, mas não a extensão, por isso havia começado a cerimonia*

-Sabe... Você é muito velha para ficar com frases de efeito. sério.

*Yakuro da outro sorriso e um passo para frente, flexionando a mão, se inclinando para a frente e se preparando, uma leve luz púrpura tomando conta de seu corpo*

-E além do mais... Pra que você quer saber de mim? Não tem muita coisa que você precise saber de mim.

*E então disparava, um bilho mais intenso, cegante, tomava conta da visão de Sae, o barulho do segundo passo de Yakuro muito mais perto, como se ela estivesse em sua frente*

-Meu nome é Suzuhara.

*Mesmo que estivesse preparada, Yakuro não seria tão óbvias o golpe não vinha do local indicado, o golpe era dado em baixo, perto do final das costas com um pouco de carga energia, somente para embaralhar o fluxo de energia, não a parte de transmissão elétrica corpórea, mas a energia, o que demoraria mais para de reverter, pelo menos a deixaria com as pernas bambas*

-Nekomata.

*A garota que antes não tinha nada que a identificasse, agora estava em sua forma yokai, com o rabo balancando levemente e suas mãos agora eram mais duas patas gigantes prata e roxas*

-Aquela que vai trazer Tori no Jigoku de volta. Porque eu posso.

-Claro que vou... Reparando bem.

* Novos passos, Yakuro estava encostada nas costas de Sae, sendo a tábua que era, não dava nada, mas com suas "patas" agarrava os seios de sua oponente*

-Não são tão grandes quanto os da Kaoru, mas até que você pode me ensinar umas coisas...

*Biquinho*

-Raios são bonitos. Mas eu to afim de ir atrás de quem é necessário. Não me entenda mal.

*Descargas elétricas, por mais rápidas que sejam, criam ozonio antes de se formarem, Yakuro com seus sentidos e reflexos felinos se soltava de Sae muito pouco antes de tomar a descarga completa, mesmo assim, por estar perto e não estar totalmente protegida ela tomava um pouco do dano da descarga*

-Legal, agora vamos pra pancadaria.

*Yakuro dava um dash direto contra Sae, punho em riste para dar um golpe com força, não que sua oponente conhecesse sua força, porquê parecia ser uma garota normal, sua velocidade que ja não era normal, aumentava-se ainda mais. No ultimo segundo o golpe se desviava, a pouco de acertar Sae, Yakuro dava uma patada no chão, que deformava o local em volta do ponto de impacto, conhecido como "Landbreaker", tremendo e tirando toda a base e resistencia*

*Num outro movimento, Yakuro ainda com o punho no chão, utilizando-se da força cinética, gira em seu próprio eixo, ficando em uma fração de segundo com a bunda pro lado de Sae para então dar um "coice" que a jogaria longe*

( desculpe o flood mas nao era bom mandar numa sala de PvP?)

(o ano tá acabando, e como todos os tópicos vão ser refeitos na mudança de ano, eu vou deixar as batalhas do enredo final nos tópicos normais mesmo. '-')

*Sorriso falso, Yakuro dava alguns passos naquele terreno desregular, tudo que tinha feito não tinha tanta intenção de machucar seriamente, queria, de certa forma, saber o quão rapidamente sua oponente reagiria*

-Eu sei. Você tem raios, eu tenho chamas.

*Nas patas e nos pés de Yakuro surgiam chamas, leves e sinuosas, enquanto que em suas costas rodopiavam três bolas de fogo de tamanho considerável*

-Uma dica: Mais pancada do que magia. Nossa, que brega, até rimei...

*Um pulinho, outro pulinho e Yakuro dava outra patada no chão, numa parte do terreno onde não tinha sido tão danificado, levantando facilmente uma das lápides que estavam ali, para lança-la contra Sae, tirando a visão da inimiga por alguns segundos ( mas sem perder a oponente de vista), a medida que aquela pedra se aproximava, Yakuro dava um golpe na mesma, estilhaçando-a e "desaparecendo", fazendo uma esquiva mais dificultosa para sua oponente, dando a escolha de se defender das pedras e ficar a merce de outro golpe de surpresa de Yakuro*

* O movimento fora bem pensado, mas já tinha avisado, ao Sae lançar seus lasers o fogo nas patas de Yakuro aumentavam proporcionalmente de tamanho, fazendo Yakuro simplesmente criava com suas chamas um escudo, denso e quente o suficiente para deseletrificar o ar, 'desmanchando' os lasers, mesmo não defendendo-se de todos os raios, sua magia havia aumentado com aquilo e o campo que já estava destruido, tinha muito mais buracos agora. Seu rosto ficava mais sério, como era uma gata, também se colocava de quatro para atingir velocidades maiores, com um dash ela se tornava um tipo de raio de fogo, indo em direção a Sae que estava no ar, o movimento era, sim, perigoso, mas Yakuro ia em direção ao corpo de Sae, agarrando-se em seu kimono, a fazendo ter de se manter no chão, com um movimento rapido de seu rabo, Yakuro puxava uma das pernas de Sae e com o corpo, Yakuro tirava seu quadril do corpo de Sae, dando um golpe de Judô, conhecido como Hane Makikomi. Ao levar sua oponente no chão, ela soltava o colarinho de sua oponente e com velocidade, dava um soco contra as costelas, com sua força, seria fácil causar pelo menos algum dano interno considerável e debilitante*