Biblioteca Yokai

Relembrando a primeira mensagem :

Grande biblioteca bem organizada e equipada com livros e materiais de vários tipos.
Fica no primeiro andar da academia, mais isolada, para ser silenciosa.
Está sob responsabilidade do bibliotecário Akairo Renzu.

*Olha o professor enquanto ele colocava catazes na biblioteca.*

Mas que me...

*Se recompõe, ajeita os óculos e para o que estava fazendo indo em direção a um dos cartazes, lendo-o.*

Churrasco? Parece ser interessante, mas.... Biblioteca não é lugar para isso!!!

*Sai arrancando os cartazes e depois pega alguns produtos de limpeza para tirar as manchas de cola da parede, concluindo essa tarefa rapidamente.*

[Finalmente.]

*Senta-se na sua mesa terminando de fazer algumas anotações sobre os livros da biblioteca.*

*Chega a biblioteca*

- Renzu, quais são os livros sobre Armas que você tem? De preferencia os mais atuais...

*Shin'ya parecia estar com um certo interesse naquele assunto.*

*Olha para Shin'ya, meio desapontado por ele estar vivo, mas Renzu poderia dar um jeito naquilo mais tarde. Ajeita seus óculos.*

Tenho vários livros na biblioteca, entretanto é um pedido incomum sobre livro de armas, esses ficam bem trancados e não posso entregá-los assim...

*Olha bem nos olhos de Shin'ya.*

Por que você estaria interessado em armas?

*Curioso, mas bem frio.*

*Suspira*

- Simples, vou escolher uma para mim, já estou começando a ficar irritado por causa das facas. Agora pode me falar um desses livros?

*Falava olhando no olho de Renzu, meio que o encarando*

*Também conversava encarando Shin'ya.*

Um professor não precisaria de um arma, mas eu entendo seu caso, suas habilidades não conseguem protegê-lo totalmente...

*Debochava, apesar de manter sua feição séria.*

Não posso entregar livros sobre armas dessa maneira, imagine se cada aluno viesse para cá e ficasse olhando armamentos avançados? Seria de uma total irresponsabilidade minha deixar algo assim acontecer.

*Ajeita os óculos.*

( Shin-chan, vou ir comer rapidamente e depois volto manolo o/)

- Esse é seu erro... Somente cansei de ficar te humilhando com facas, chega em uma hora que cansa.

*Também debochava de Renzu, usando suas palavras pra formar argumentos*

- Entendo... Você fala sobre irresponsabilidade para não falar que você está com medo de que eu use armas mais poderosas que facas e fique ainda mais improvável uma vitória sua?

*Apenas olhava fixamente para Renzu*

Você sempre foi mais grotesco, nem parecia um mordomo, deveria ter mais classe ao manusear os talheres, mas não devo forçar alguém que não foi criado com decência a isso.

*Ajeita os óculos.*

Eu tenho contato com esses livros há muito tempo, sei dos segredos deles, e percebi que não preciso de armas para te vencer, mas já que você se sente inseguro sem elas não posso fazer nada...

*Continuava-o encarando.*

Os livros sobre armas ficam em uma ala fechada da biblioteca que apenas eu, e quem possui autorização, podem entrar e sinto dizer, você não é uma dessas pessoas, então sugiro que você aprenda qual é seu lugar.

*Fala com imenso tão de superioridade, dando ênfase às palavras finais.*

- Simplesmente não preciso mais me focar no trabalho de mordomo sem um mestre para seguir, então acabei desviando levemente meu estilo, também para não ofusca-lo por completo, assim você nunca conseguiria um emprego.

*Suspira*

- Volta a ser um erro seu. É extremamente o contrario. Com os talheres, obviamente, sinto mais segurança, ela é tanta que me faz te vencer apenas com UMA SIMPLES FLOR. - *Lembrando de uma de suas batalhas com Renzu* - Isso por eu ter entrado em contato com um desses talheres.

*Respondia a Renzu com extrema calma e confiança*

- Sei que não sou uma dessas pessoas, principalmente por fatos pessoais, e não cheguei nem ao menos a pedir para entrar nessa ala, apenas pedi um dos livros. Tente entender o que os outros falam para depois tentar revidar. Vou resumir para que até você entenda: Apenas pedi para você pegar um dos livros, não desejo entrar na ala de forma alguma. Só seria uma curiosidade sobre uma certa espada que eu já havia ouvido falar.

*Sorri*

- Então, conseguiu entender os reais motivos ou eu terei que explicar de uma forma que até uma pessoa mais burra que você entenderia?

*Falava arrogantemente*

É mesmo, esqueci que você falhou na tarefa de proteger seu mestre...

*Fala aquilo para irritar.*

Fala de flores dessa forma, então se sente mais confiante para lutar usando talheres, realmente as coisas mais simples servem para você, talvez por achar que essas coisas são tão simples e inúteis, mas na verdade é porque você precisa disso para aumentar sua confiança.

*Coloca o dedo em frente à sua boca.*

Já havia lhe dito antes que não posso dar livros de arma para você sem autorização, parece que está se esquecendo do que as pessoas dizem Shin'ya, deveria tomar cuidado para não esquecer nada importante, apenas esclareci que seu patamar não lhe concede acesso à essa ala.

*Vai até sua mesa e abre uma gaveta pegando um livro.*

Esse é um pequeno livro sobre armas, vou abrir uma exceção e entregá-lo a você, mas precisa me dizer claramente, com detalhes, o que pretende com ele.

*Apenas sorri quando Renzu toca no nome de seu mestre*

- Simplesmente segui até o final as ordens da minha Senhorita, Isabella, por isso permiti o massacre. Agora, que tipo de Mordomo mata seu próprio Mestre?

*Também falava aquilo para irritar Renzu.*

- Não exatamente. Apenas preciso disso para provar minha superioridade em relação a você e nada mais. Porém acho que minha superioridade já foi provada a muito tempo, desde quando você nasceu nesse mesmo mundo, então creio eu que não precisarei mais disso. Acabar "confirmando" o que já é obvio não é nada legal.

*Apesar de estar trocando "carinhos verbais" com Renzu, Shin'ya se mantinha calmo*

- Você fala isso mas... Pessoas do seu tipo não mereceriam nem estar vivos... Fico surpreso por não terem percebidos que pessoas trapaceiras, que tentam truques inúteis como teias de aranhas em portas, não terem morrido nesse mundo, apenas onde os dignos e os mais fortes sobrevivem. Apenas agradeça muito ao Deus que você acredita, isso se acreditar em algum, por eu não ter eliminado a muito tempo pessoas do seu tipo, por causa de um pequeno pedido da Senhorita Isabella... "Não perca seu tempo eliminando coisas inúteis, Shin'ya. Apenas mate quem for digno de ser morto por você..."

*Shin'ya suspira, era um pouco chato voltar a falar de Isabella, uma de suas Senhoritas*

- Apenas queria conferir mais coisas da lendária Excalibur... Não confio nas fontes que me informaram sobre essa lendária espada...

*Se mantinha calmo*

*Apenas ajeita os óculos.*

Existem pessoas dignas para serem mestres e aquelas que não são dignas para tal, inclusive quando o servo em questão é de patamar elevado, talvez você não consiga entender isso.

*Recostava-se na mesa.*

Sua superioridade em falhar já foi comprovada a muito tempo e se você se sente superior tendo um empate comigo talvez sua concepção de superioridade seja bem inferior à aquela que eu imaginava, realmente você tem se tornado cada vez mais um ser decepcionante.

*mexe em seus cabelos.*

Ser trapaceiro é ser forte Shin'ya e se você simplesmente não se adapta a isso é um problema seu, sua concepção o limita a ver de acordo com os padrões abrangentes da sociedade tradicional de sua antiga mestra, que por sinal era uma das pessoas mais esnobes, tanto que subestimou os outros e se superestimou, como consequência acabou morrendo. Eu reveria meus conceitos se eu fosse você.

*Mexe um pouco no livro, abrindo sua spáginas e folheando-o, mas ainda falando com Shin'ya.*

Está atrás da Excalibur então, você não combina com esse tipo de arma, além do mais essas espadas lendárias escolhem seus mestres, elas não obedecem a qualquer um.

*Ele agora,adentrava calmamente o local. Não fazia barulho algum. Claro,era uma biblioteca. Notou que havia uma conversa em andamento,então,decidiu esperar. Ficou então a se concentrar apenas no próximo livro que decidiria ler. Era uma variedade tão grande. Ele sempre se sentia abismado,cada vez que entrava nesse maravilhoso lugar. Era como o paraíso. Pegou então um livro que lhe chamou a atenção. Um livro de biologia. Tudo que se remetia ao natural,à natureza,o seduzia. Tratou de pegar o livro,e calmamente,seguir em direção ao bibliotecário.*

- Simplesmente ser o servo é um serviço mais nobre do que ser o mestre. Pessoas como você não entenderiam.

*Olha para o teto, rindo um pouco*

- Entenda apenas isso, só não ganhei mas lutas que você por dois motivos: O pedido da Isabella e a Laevateinn, que me atrapalhou muito. Tanto é que depois que a Laevateinn se foi, as lutas ficaram mais fáceis para mim. Então, agradeça ao seu deus.

*Falava em um tom tranquilo. Por parte aquilo era realmente verdade, porém Renzu era mesmo um ótimo oponente, apesar de Shin'ya odiar admitir isso.*

- Não é o contrario, Renzu? Usar coisas desse gênero, tudo bem que para pessoas do seu tipo isso é normal, porém é covardia, não encarar o oponente honestamente, de frente.

*Ri um pouco*

- Não quero a Excalibur, só tenho interesse em saber se tudo o que ouvi dela é verdade. Você foi facilmente enganado. Esse espada é meio entediante para mim.

*Ri de um jeito contido, ajeitando seus óculos em seguida.*

Não tente jogar a culpa sobre minha antiga espada, eu nunca usei o potencial real dela contra você e muito menos o lado com fio da lâmina, entenda espadas como Laevateinn e Excalibur possuem um segundo patamar, elas não são espadas de verdade, mas sim...

*Observa o aluno chegando e interrompe sua frase, da uma olhada, ele parecia querer pegar um livro a biblioteca.*

Ryuuzaki, seja bem-vindo, imagino que queira pegar um livro não é?

*Fala já indo para o outro lado de sua mesa.*

- Renzu, já tenho conhecimento sobre o que Laevateinn e Excalibur são, por isso mesmo não tenho como alvo nenhuma das duas. Só quero tomar de volta a Rudra, o apelido que botei em minha espada, ou como conhecida na bíblia A Espada Flamejante de meu pai... Tenho que admitir que para toma-la dele preciso de alguma arma bem forte... Apenas isso.

*Suspira*

- Bem, de qualquer forma atenda o aluno que eu espero o livro sobre a Excalibur...

*Fica em pé, paradão*

*Ele ouvira a conversa,mas guardou aquilo para si. Ficou curioso. Extremamente curioso,para ser exato,mas seguraria sua curiosidade apenas mais um pouco. Sorrindo,pediu com um ar gentil.*

- Eu gostaria de entender o quê é tal arma,mas deixo isso para depois. Eu gostaria,se possível,de um livro sobre gastronomia.

*Ele desviara do assunto. Apenas tocou de leve no mesmo,só para ver a reação deles. Caso fosse positiva,voltaria ao tema. Até lá,fingia apenas um leve interesse. Não era,realmente,algo que ele fosse procurar,mas lhe chamou a atenção,e novamente,o desconhecido era algo que o fascinava. Parou e apenas esperou pela resposta,sorrindo calmamente e observando-os.*

*Ajeita os óculos, parecia que o rapaz havia escutado a conversa dos dois, manteve sua postura séria, não sabia se devia dizer ao garoto sobre as armas, mas Ryuuzaki não parecia ser alguém que tentaria usá-las, talvez estivesse sendo guiado por um desejo por conhecimento.*

Tudo bem. Irei pegar um livro de gastronomia parea você.

*Vai até as estantes de livros e pega um deles, Renzu conhecia muito bem a biblioteca. Volta para onde os dois estavam com o livro em mãos, abre-o dando uma pequena conferida e o mostra para Enma.*

Esse livro de gastronomia engloba gastronomia global, não é específico de uma região, mas é um livro muito bom na minha opinião, entretanto se quiser algo mais particular sobre certo local sugiro que me diga qual é para escolher um livro especializado.

*Já pega na gaveta alguns formulários.*

- Desculpe garoto. Isso é um assunto um pouco pessoal.

*Suspira*

- Apenas a Lenda da espada Excalibur explica perfeitamente o que ela é.

*Tentando focar o aluno para a Lenda e não realmente para a Excalibur*

- Não precisam me contar. Era apenas uma questão de curiosidade mesmo. E não tenho interesse em uma arma assim. Não combina comigo.


*Era quase uma brincadeira. Ainda mantinha-se rindo,e pegou seu livro. Agradeceu calmamente à Renzu.*

- Realmente. Vamos ver o quê consigo extrair desse livro de interessante. Muito obrigado novamente,Renzu-san.

*Ele sabia que o assunto estava sendo desviado,mas não iria pressionar. Não estava em posição de fazer isso.*

*Resolve não tocar no assunto das armas. Estende o formulário para o garoto.*

Ryuuzaki-san, apenas preencha o formulário, o mesmo procedimento de sempre, depois pode levar o livro com você sem problemas, espero que encontre o que está procurando.

*Mesmo mantendo-se sério era simpático com Enma.*

- Se realmente não tem interesse, ou se tem interesse, não ligo, mantenha o que você ouviu aqui em segredo, tudo bem? Ai, quem sabe, Renzu acaba lhe contando sobre a Excalibur, apenas para matar sua curiosidade

*Sim, Shin'ya havia jogado a responsabilidade para Renzu*

- Não precisava pedir. Não é assunto meu. A curiosidade se estende apenas até o ponto "O quê é isso". O quê querem com ela,não é algo que eu me interesse.

*Estava sendo apenas sincero. Apenas queria saber se algo realmente,desse nível,existe. Dizia tudo aquilo sorrindo,com um certo ar de inocência absurdo. Não precisavam se preocupar,era um segredo.*

- E obrigado novamente,Renzu-san. Eu vou indo agora. Caso seja algo que queiram contar,eu pretendo voltar quando acabar o livro. E não se preocupem. É um segredo.

*Percebe que Shin'ya havia passado a responsabilidade para ele. Ajeita os óculos.*

Sim obrigado Ryuuzaki-san, boa leitura para você, dependendo posso matar sua curiosidade depois, em uma outra ocasião...

*Evitou de falar mais sobre aquilo ali mesmo Ryuuzaki sendo confiável. Espalhar histórias como aquelas era simples, mas seriam apenas histórias, espalhar a verdade sobre aquilo poderia ser desastroso.*

Venha sempre que precisar de outro livro.

*Diz para Enma, rapidamente.*

- Bem, agora acha que pode continuar a pesquisa?

*Parecia não ligar para a presença do Aluno, estava totalmente focado em sua pesquisa.*

*Ele sorriu. Tratou de assinar os devidos papéis,e saiu com seu livro. *

- Boa pesquisa para vocês dois. Espero que encontrem o quê procuram!

*Dizia sorrindo,antes de sair dali.*