Lago Negro

Relembrando a primeira mensagem :

Imenso lago com águas avermelhadas. Chamam de "Lago Negro" pois muitas existem histórias macabras a seu respeito.

- Haha. É verdade. Tem sim. Mesmo que tenha sido muito rápido,e não tenha tido tempo de apreciar o sabor,creio que seja muito bom mesmo.

* Ele riu. Entrara no jogo dela. Provocava-a de leve. Não queria deixá-la nervosa,apenas era como uma diversão. Uma forma de conhecê-la melhor,talvez. Não sabia,apenas agia assim. Sorria e olhava-a. Shinjiro tinha uma paciência de ferro quando queria. Mantinha o sorriso no rosto,inquebrável.*

- E você? Sentiu algum gosto,querida?

- Eu imaginei. Bom,sendo assim,eu estava pensando em lhe dar mais um. Como seu mestre,acho que meu bafo de cachorrinho é algo a que vamos nos acostumar,certo?

* Gargalhou. Entendeu na hora o quê ela fazia. Era um jogo. Aquele que cedesse primeiro perderia. E ele odiava perder. Claro,nunca iria ofendê-la. Mas queria ganhar o jogo. Provocava-a o tempo todo. Se aproximou mais,sem fazer nada,apenas para ouvir melhor,e estudar melhor as reações dela. Reações que ele achava engraçadíssimas,e ao mesmo tempo,interessantes. Sorrindo,comentou ainda.*

- Bom. Então ficou vermelha das últimas vezes pelo meu bafo? Aw man. Que pena. Eu já tinha ficado feliz.

- Hahahaha! Precisava ver a sua cara. Jogando verde para colher maduro,querida.

* Ele se aproximou,abraçou-a,da forma que ela estava,e sussurrou calmamente,num tom até um certo ponto provocativo. Como um desafio.*

- O amor é uma guerra,não é? ~♥

*Soltou-a. Esperou pela reação,enquanto sorria. Queria ver o quê ela falaria agora.*

- Tem sim. Então,isso é uma trégua? Sabe o quê essa trégua significa? O quê ela significa para você?

*Ele ria. Notara que ela tinha ficado realmente vermelha,mas fingia que não. Ele mesmo tinha ficado um tanto vermelho. Afinal,era a primeira vez que fazia algo do tipo. Agora,se afastou um pouco. Esperou por ela.*

- Pessoalmente... Eu gostei desse abraço. Seria muito absurdo pedir outro? Não é um pedido de mestre. É um pedido meu.

*Ele deu ênfase na palavra "meu". Não sabia bem porquê disse aquilo. Pra falar a verdade,sabia muito bem,mas não queria dar o braço a torcer. Apenas esperou. Queria que ela tomasse alguma atitude,alguma ação,algo que o indicasse uma possibilidade boa. Nesse caso,então,abriu os braços,aguardando o possível abraço,que realmente esperava que viesse.*

- Bom. Sendo assim,eu peço agora como mestre. Acho que esse não dá pra evitar assim fácil,certo?

* Ele ria. Estava apenas brincando com ela. Era agora quase como um passatempo. Ele queria testá-la. Queria analizá-la. Queria,mesmo que não assumisse,compreendê-la totalmente,e assim,conseguir se aproximar mais dela. Não estava usando sua... capacidade como mestre,queria apenas testá-la. Veria até onde ela iria,e torcia para que não fosse preciso ser um mestre realmente.*

- Que malvadinha você é. Assim você quase me deixa com mais vontade ainda. ♥

MIZUMI-SAAAAAAAAAAAAAAAAAAAN!!!! o/

*Vê a fantasma de longe, mas estava conversando com um cara alto e de tapa-olho, que Kankei não distinguia muito bem. Foi correndo até os dois.*

Já voltou da sua viagem, Mizumi-san? Pensei que fosse ficar fora mais tempo!

*Meio que ignorando Shinjiro.*

*Kankei cospe algo que nem estava em sua boca.*

Ahh, si-sinto muito por isso Mizumi-san!

*COMO VOCÊ PODE ACREDITAR NESSA DESCULPA?!*

Mas se ela virar uma fantasma também, ela pode vir te visitar aqui, né?

*Pior que ele tem razão...*

Agora, Mizumi-san... Quem é esse cara aí? =-=

*Você não conhece seu professor moleque?*

- Assim eu fico triste. Achei que fosse uma trégua. Eu pedi na maior honestidade um abraço,só porquê... É muito bom. Desculpe.

*Ele ficou um pouco tímido. Ela tinha entendido errado o pedido dele. Ele apenas queria sentir denovo a sensação enormemente boa que sentiu ao abraçá-la. Agora,alguém se aproximava. Ele ficou um pouco sem graça,quieto,esperando que tudo se desenrolasse. Tinha sido ignorado,e parecia que o garoto conhecia Mizumi,então,achou melhor não intervir. Ficou a esperar. Pensava muito no quê ela dissera. Soara ruim para ele,e não gostava daquilo. Queria tudo,menos que ela ficasse brava com ele. Queria alegrá-la. Divertí-la. Fazê-la feliz.*

Primo?

[Primo?]

*Primo?*

Mas ele é mais parecido comigo do que com você, Mizumi-san! Como pode isso?

*Começando a desconfiar muito ligeiramente de algo*

- Bem. Eu sou primo de segundo grau. E nem sempre primos são parecidos visualmente. O quê importa é o sangue que circula {?} nas nossas veias. Somos primos distantes,mas ainda sim,primos.

* Ele elaborou isso em poucos segundos. Falou com firmeza e certeza,tentando demonstrar estar correto. Seu ar era de verdade absoluta. Sabia mentir com uma habilidade absurda. Sorriu para ela,aguardando a resposta de qualquer um deles. Seria uma surpresa para ela? Ele não tinha a menor idéia do quê fazia mais. Agora,simplesmente fazia qualquer coisa que vinha na cabeça dele.*

...

Tá, então já que você é primo, como a Mizumi-san morreu?

*PEGA ESSA!*

- Simples. O coração dela parou de bater,cancelando assim a circulação sanguínea,e ela morreu. Como todo ser vivo.

*Rira por dentro. Sua alma berrava "TOMA ESSA FILHADAPUTA",mas seu exterior era calmo. Ele fingia bem.*