Caverna de Pedra

Relembrando a primeira mensagem :

Antigamente usada como prisão e calabouço, atualmente é só uma caverna abandonada. Dizem que é mal-assombrada.

*Chega na caverna com Yoshio*

Acho q depois de tanto tempo aqui na escola eu ainda nao tinha vindo aqui...

*Olhou para ele com as sobrancelhas levantadas*

Não sei você, mas eu gostei da decoração

*Disse olhando as celas e as correntes. Essa caverna o lembrava dos filmes de terror em que existiam calabouços*

*Chega com sua mochila, escolhe uma cela e senta-se no interior da mesma, em posição de lótus. É onde pretende passar a noite, imersa na mais completa escuridão, comungando com "os poderes da noite e a energia escura do Universo", a fim de "recarregar as baterias" que potencializam os seus poderes ligados às trevas e à Rainha Aranha Lloth (que, p/sinal, ela odeia).*

*Era uma linda manhã de Domingo, segundo dia que Maya chegava na academia e já estava afim de passear pelo exterior. Avistava uma caverna e resolvia entrar pra ver se tinha alguma coisa de bom*

*Não via nada demais, tédio total naquela caverna, depois de um tempo, Maya saía e ia dar outra volta pela Yokai*

*Adentra a caverna e vai descendo até o lugar mais baixo, recôndito e escuro, tão desprovido de luz como o abismo do espaço interestelar, ou intergalático. Despe suas roupas e reassume sua aparência élfica, para, imersa na escuridão, silêncio e solidão, orar e meditar às suas deidades padroeiras e comungar com elas, preparando-se espiritualmente para a grande caçada e o grande embate - nesta noite!*

*Apesar de seus poderes hereditários como drow serem oriundos da aliança de sua raça com a Rainha Aranha Lolth, não é para esta mas para a filha dela, Eilistraee, que Tsukihime reza, invocando proteção e evocando sua poderosa magia drow que, tal qual a da mãe, controla as Trevas, magias noturnas, a energia escura do Universo - só que para o bem (leia-se "destruição do mal e dos caras maus") e não para o mal, como a de Lolth.*

*Super-hiper-sensitiva como é, logo rastreia a presença do intruso na caverna, e, de imediato, levanta-se num salto, empunhando ameaçadoramente sua pistola 13mm "encantada" Khazid'hea pronta para disparar em uma das mãos, e, na outra, uma espada longa em chamas negras. A sua pele lisa cor de ébano que lhe reveste o corpo escultural, com um tom sutil de azul-escuro onde os músculos se flexionam, ostenta tatuagens místicas em prata alquímica; a sua cabeleira até os quadris é como uma cascata de prata lunar cobrindo-lhe parcialmente a nudez esplêndida; os seus olhos refulgem como um par de rubis "sangue de pombo". Quando fala, exibe dentes alvíssimos lembrando um colar de pérolas.*

- Quem está aqui?? Mostre-se ou enfrente a ira de uma maga guerreira drow!!

(Nessa hora, o melhor a fazer é mostrar que não representa nenhuma ameaça para a dita cuja!)

[ Fudeu. ]

*Pensou apenas isso quando ela percebeu. Claro, era óbvio que ela não era uma leiga. Pelo que lia, Drows eram criaturas guerreiras, e por natureza, caçadores natos. Então, suspirou e caminhou um pouco para o lado, com as mãos para cima. Estava com um sorriso meio ":T" no rosto. O cabelo branco bagunçado escondia boa parte do rosto, apenas exibindo dois brilhos escarlates no lugar dos olhos.*

- Acho que fui descoberto. Desculpa estar espiando-te, moça. Eu estava andando por aqui, sabe como é. Aí te achei. E sabe como é. Foi meio difícil de não espiar. Principalmente você, assim...

*E deu uma rápida olhada de cima a baixo nela.*

- Não é querer ser sem respeito, mas... Fazer o quê. Você, bela assim, é difícil.

*Baixa a pistola, extingue magicamente as chamas negras envolvendo a lâmina de sua espada.*

- Em primeiro lugar, estou lisonjeada - *responde, já mais calma.* - Mas é assim mesmo que as magas e sacerdotisas do meu povo comungam espiritualmente com nossos deuses e deusas, e com a energia escura do Universo que eles representam. E era o que eu fazia, antes de você, seja lá quem for, vir bisbilhotar. Concentrava minha força, meu poder, me preparando para o que vou fazer, hoje à noite. Vou caçar e matar o maldito que matou a minha amiga, hei de causar tanta dor e sofrimento a ele quanto ele causou à minha amiga.

*Não sabe bem por que, mas sente necessidade de se abrir com alguém, mesmo em se tratando de um completo estranho, ou talvez justamente por causa disso.*

- Eu sou... bom, eu era estudante do 2º Ano na Youkai Gakuen. Essa minha amiga, que também era estudante, do 1º Ano, teve o corpo e a mente tomados, possuídos por um youkai diabólico e poderoso... Não foi a primeira vez, já vi isso acontecer antes... Mas desta vez, ele a obrigou a se jogar do terraço da academia, ontem à noite, e se suicidar. Eu tentei impedir, Eilistraee é testemunha que eu fiz o possível... Mas ela acabou pulando, e é claro que morreu. Daí eu jurei que descobriria o bastardo e o faria pagar caro, mesmo que tivesse que perder a minha vida ou até a minh alma pra isso!

- Caramba...

* Agora não tinha mais motivo pra se esconder. Saiu das sombras e aproximou-se um pouco dela. Estava sério, pensativo... Mas era impossível não ficar olhando aquele belo corpo da morena. Suspirou e fitou-a no rosto. *

- Que droga. Quando eu era menor... Aliás, até uns dias atrás, existiam uns caçadores de demônios que queriam me matar. Eles mataram toda minha família, entre aspas. E agora estou sozinho aqui. Mas, tudo bem. Quando eu terminar aqui... Eu vou sair dessa escola. E matar um por um. Torturá-los. Esmagá-los. Fazê-los chorar, implorar por misericórdia. Lavar as ruas com o sangue deles. Para que todos se lembrem... O quão cruel um baphomet pode ser.

* Exibia agora um bizarro sorriso no rosto. A cabeça estava inclinada para baixo, os punhos cerrados. Os dentes brancos brilhavam na pouca luz daquela caverna. Seus olhos brilhavam num tom assustador, era um vermelho tenso. Se alguém conseguisse sentir sua "aura" ou algo do tipo, poderia sentir praticamente pura maldade naquele ser, pelo menos, naquele momento. *