Lago Negro

Relembrando a primeira mensagem :

Imenso lago com águas avermelhadas. Chamam de "Lago Negro" pois muitas existem histórias macabras a seu respeito.

- Entendo. Bom,crianças. Acho que vocês já sabem não é? Estão matando aula,além de poderes youkais aqui,nesse momento,e pra completar,ainda estão irritando ela? Tsc. É melhor se desculparem e no mínimo,sair daqui,antes que eu decida aplicar a punição que eu devo aplicar,ok? E sejam rápidos,que eu posso estar sendo muito bonzinho ainda.

*Na sua cabeça,pensava apenas um singelo "Pirralhos". Queria que eles saíssem logo dali,não queria ter que dar uma punição naquele momento.*

- Vou fazer assim. Vou dar uma volta pelo Lago,já que foi isso que vim fazer. E espero que depois dessa volta,eu não veja os dois aprontando mais nada. Estão entendendo? Muito bem.

* Se virou em direção à mulher,e comentou.*

- Se quiser vir também. Você parece conhecer bem a área,então,pode me ajudar. Gostaria?

- Eu vi algo à distância,fiquei preocupado. Mas parece que não era nada. Resolvi dar uma olhada. E você,o quê faz aqui? O quê te fez ficar sozinha aguentando esses pirralhos?

* Shinjiro não sabia de nada do quê acontecia naquele lago,então,para ele,aquela era a pergunta mais óbvia a ser feita. Caminhava ao lado dela,calmamente,quase que passeando. Não iria mais procurar seja lá o quê fosse. Estava agora apenas caminhando.*

- Bom. Eu diria que eu sou uma pessoa bem entediada. Bom saber que você costuma frequentar o lago. Agora,eu tenho algum lugar para ir. Eu acabei com a sua paz quando cheguei? Prefere que eu vá embora?

* Ele sorria. Não falara aquilo sinceramente. Era mais como um leve desafiozinho. Como uma brincadeira. Olhava-a discretamente enquanto falava. Realmente,havia algo que não estava sendo explicado ali,mas ele não tinha a menor idéia do quê pudesse ser,então,simplesmente decidiu ignorar e continuar a andar com uma mulher tão agradável assim. Continuava com passos lerdos,talvez,até lerdos demais,apenas para ter um passeio mais longo.*

- Claro. E eu terei todo o desprazer de ter que ir.

* Disse,simulando tristeza. Estava até certo ponto falando sério. Ele não queria ir. Mas deixava isso transparecer por uma brincadeira.*

- Você estava realmente brava com aqueles pirralhos. Tive medo que fizesse alguma coisa contra eles. Eu no seu lugar faria.

*Ele soltou um leve riso. Era uma conversa bem informal,e eles pareciam estar se dando muito bem. Fazia tempo que Shinjiro não conversava dessa maneira com alguém. Aquilo o estava fazendo um bem enorme.*

*Infelizmente,sua audição era algo um tanto quanto bom. Ele ouviu o quê ela disse,mas esperou ela terminar de falar.*

- Retirar uma alma parece algo doloroso. Mas que bom que eu cheguei,assim,não teve que fazer isso! Mesmo que aquele pirralho merecesse algo do gênero.

* Ele não queria que ela achasse que fosse uma recriminação,pelo contrário. Ele se interessou ainda mais pelo que ela disse. Não gostava de pessoas "normais". Queria alguém que fosse como ele. Ainda que parecesse algo estranho,dentro do local onde estava inserido,ela era alguém diferente. Ele sorriu e então comentou.*

- Bom,talvez,não possamos fazer nada mesmo. Mas de qualquer forma... O quê você é,exatamente? Sabe... O quê exatamente você é,querida? E por falar nisso,qual seu nome?

* A frase soara estranha. Não que ele tivesse algum problema com qualquer resposta que ela viesse a dar,mas era só curiosidade. E ele realmente queria conhecer essa pessoa tão "diferente" de maneira mais aprofundada.*

- Você coleciona almas,é? Hm. Interessante. Bom... Eu não sei se lhe interessaria,mas ao invés de me matar, quer uma alma agora? Não está tão jovem assim,e já passou um certo tempo num lugar não muito agradável.

*Ao terminar de falar,um enorme portão apareceu atrás dele. Dele,saiu algo brilhante. Era como uma jóia. Shinjiro tomou em suas mãos. Sorriu e calmamente falou.*

- Então. Meu nome é Hazama Shinjiro. Eu...bem. Digamos que eu cuido de um lugar que tem muitas almas. Sou como um...guardião,se assim me entende. Agora,gostaria de prová-la?

*Ele não podia acreditar. Estava fazendo algo um tanto quanto absurdo. Mas ainda sim,era algo que ele podia fazer para ajudá-la. Estendeu a mão com a "jóia" para ela. *

- E bem. Você é uma fantasma muito bela. Seria um desperdício deixar uma mulher tão bela cometer um assassinato assim.

- Seu Au au? Que intimidade,querida. Bom,eu não sou seu. A não ser que você seja minha.

*Ele riu um pouco. Falou espontaneamente,nem pensara direito na frase. Apenas disse. Sorriu e a observou. Ela ofereceu algo em troca. E parecia estar bem. Aquilo o animara.*

- Bom. Não sei,então irá ter muito a retribuir. Eu tenho muitas de onde tirei essa. E posso lhe dar quantas quiser,querida. Apenas queira,e eu lhe darei.

* Sorria. Se aproximou para ver melhor a reação dela,e toda a diversão que proporcionara*

- Com certeza,querida. E espero que esse pacto seja... proveitoso para nós dois.

*Estendeu a mão. Decidiu então,ao apertar a mão dela,sorrindo,se aproximou,acabando com a distância entre ambos. Fizera isso sem soltar a mão. Sorrindo,disse novamente.*

- Então. O pacto está selado entre nós dois? E então,isso quer dizer que você é minha serva? Acho que sou uma pessoa de sorte. Muita sorte,para falar a verdade. Sendo assim...

*Ele se aproximou mais,e tocou os lábios nos dela. Foi um toque rápido,mais como um teste. Riu um pouco ao se afastar,queria ver a reação de sua serva.*

- Isso me parece uma boa primeira ordem,não?

- Olha só. Isso é que eu chamo de obediência.

*Ele ria. Não estava sendo nem um pouco severo,e nem precisava. Ela parecia estar gostando disso tudo,então,ele apenas poderia continuar.*

- Bom. Acho que ficar aqui comigo parece um pedido razoável,não? Ainda temos bastante coisa a conversar. Se não se importar,claro. Quem sabe,eu não acabe pedindo outro daqueles novamente?

*Brincara. Queria ver uma reação dela,e esperava que fosse positiva. Mas não iria deixar transparecer tanto assim. Queria agradá-la também. Afinal,agora ela era responsabilidade dele. A serva que ele conquistara.*

*Sendo jogado na água, não se tem absolutamente nada para fazer, apenas nadar para fora de lá, claro.*

Ei, por que fez isso? Não é nada legal!

*Apesar daquela fala, Koushirou sorria retardadamente, de um jeito que só Miki mesmo conseguia fazê-lo sorrir.*