Quarto Nº 150 e 160 [Conjunto]

Relembrando a primeira mensagem :

Estes dois quartos são conjuntos e estão registrados nos nomes de Akane Emi e Mayumi Yoi.

*Ao ouvir o grito da irmã, se desencostou da porta e a abriu para ver a cara da Yoi, mas a unica coisa que pode ver foi um corpo feminino praticamente nu coberto por minimas faixas de renda branca colindindo com o seu e o baque de seu corpo caindo no chão com Yoi em cima dele. O único pensamento que passou por sua cabeça foi de que ele ainda estava apenas de toalha*

*Yoi não reparou no que estava fazendo ao cair em cima de Yoshio. Jogou suas pernas uma de cada lado do corpo do irmão e sentou em seu quadril. Sentiu que seu rosário pulsava quente pendendo entre seus seios da correntinha que usava e fechou a mão em um poderoso punho, para depois desferir um soco no irmão.

Com o rosário pulsando quente em sua pele, sentiu as presas saltarem de sua gengiva e uma ardencia em sua garganta. Disso, ela podia constatar uma coisa: todo esse seu temperamento volátil e desgovernado, era por causa de sua fome*

*Segurou o soco que vinha em sua direção e olhou nos olhos pretos de Yoi*

Você esta com fome

*Constatou e se sentou, ainda mantendo ela sentada sobre suas coxas. Jogou a cabeça de lado e ofereceu a artéria que pulsava em sua jugular*

Bebe! Bebe o tanto que quiser...

*Disse e segurou-a sobre si para ela não fugir*

*Viu aquela artéria pulsando, tão convidativa e saborosa. Ela queria tanto provar daquele cheiro gostoso que emanava do pescoço de Yoshio*

Não posso, você é meu irmão...

*Disse manhosa se repreendendo, mas essa repreensão não valia por nada pois ela só chegava mais perto do pescoço dele e do cheiro que emanava de sua artéria*

Não exatamente. Somos irmãos de sangue, mas não somos irmãos de coração. Nós não vivemos juntos o suficiente para podermos nos chamar de irmãos no sentido puro da palavra

*Ofereceu seu pescoço ainda mais*

Tecnicamente, nós praticamente não somos irmãos. Somos mais namorado e namorada

*Disse se lembrando do que ele começou a dizer por aí*

*Aquilo foi o incentivo que ela precisava. Ele estava certo. Eles não eram irmãos irmãos. Com ferocidade, abocanhou o pescoço dele e mordeu, fazendo o sangue jorrar em sua garganta.

A mordida não era dolorida para ele, e sim extremamente prazeirosa. De um jeito completamente inimaginavel. Sem conseguir ter o bastante com sangue saindo a sua própria vontade do pescoço de Yoshio, Yoi chupou forte a mordida que havia feito e mais sangue desceu por sua boca*

*Ter Yoi bebendo de seu sangue era tão bom quanto ele podia imaginar, e até melhor. A força que ela fazia para sugar o sangue do corpo dele era tão forte que o corpo inteiro dela se mexia para frente e para tras, e como ela estava sentada das coxas dele, o movimento dela fazia certas partes dele ganhar vida.

Yoshio percebeu que o angulo que Yoi se encontrava deixava o pescoço dela em direção à boca dele, e emanava um cheiro delicioso do pescoço dela. Se deixando levar por toda cena e também pela própria fome, Yoshio mordeu o pescoço dela e começou a se alimentar, fazendo ocorrer uma troca: uma troca de sangue, uma troca de alimento, e uma troca de prazer pelo efeito da mordida.

Agora ela iria sentir tudo o que ele estava sentindo*

*Emi entra no quarto e...*

- Eitaaaa.... er... desculpa! - *Emi entra rapidamente, deixa sua bolsa em um canto do quarto, pega duas caixinhas laranjas de suco (que não é suco XD) que tem no frigobar e sai do quarto.* - Continuem! rsrs...

*Emi fecha a porta.*

*Yoi engasgou ao sentir Yoshio mordê-la, mas então se perdeu no prazer que aquilo proporcionava, só o que fez foi voltar a beber dele, nada mais, nem mesmo a interrupção de Emi - amiga empatafoda do caralho - a fez perder a fome.

Quando ela estava completamente saciada, selou os furos do pescoço de Yoshio e deixou-o tomar dela. Ela poderia ficar alí para sempre*

*Yoshio não queria fazer aquilo, mas aquela era a oportunidade perfeita. Ele estava em contato com o sangue dela, o que era perfeito para o que ele vinha adiando a tempos. Ele precisava terminar de quebrar completamente o a barreira que estava na mente de Yoi.

Segurando o corpo dela com força contra o dele, ele começou a recitar em sua mente as palavras necessárias para Yoi se lembrar plenamente de quem realmente era*

*Yoi simplesmente aproveitava enquanto Yoshio se alimentava, até que ela começou a sentir algo.

Uma sensação vinda do fundo de seu âmago e de sua mente, uma sensação estranha, familiar mas desconhecida. Um cheiro de âmbar e maçãs verdes dominou seus sentidos e aquela sensação tomou conta de seu corpo. Ela não sabia o que estava acontecendo. Ela estava paralisada, sem nem mesmo poder piscar, enquanto Yoshio a apertava com força contra o corpo dele.

Ela queria se afastar, não dele, mas de... Não sabia. Queria se afastar da sensação, mas não podia, aquilo crescia dentro dela e tomava conta dela. Foi quando aconteceu.

Numa explosão furiosa, ela sentiu aquilo explodir para fora dela. O cheiro de âmbar e maçãs verdes estava grudado no corpo dela e em suas lembranças, em todas suas lembranças, todas elas! Tudo aquilo que havia ficado escondido por tanto tempo, seus pais, sua familia, tanta coisa.

Ela podia se lembrar de como era correr nos corredores de pedra de seu reino, de sentar no colo de seu pai e da risada de sua mãe. Podia também finalmente lembrar seus rostos.

Com a explosão, ela sentiu sua aparecia "evoluir", mas não entendeu exatamente o porque daquilo. Seu olho saiu daquele preto apático e sem vida e ficou azul índigo, e seu cabelo, que era de um bonito roxo escuro, se transformou num cinza brilhante.

Quando tudo acabou, ela caiu de lado ainda paralizada*

*Ficou parado esperando Yoi se recuperar. Ela era forte, ele sabia disso. Mesmo naquele conjunto de renda branca em que ela estava, ele só conseguia manter os olhos no rosto dela.

Não sabia o que dizer, ou mesmo se deveria dizer alguma coisa. Optou por vestir algo, sim, isso seria o correto. Quando ela "despertasse" eles provavelmente teriam uma conversa que seria realmente estranha se ele ainda estivesse de toalha.

Com a toalha na cintura, vestiu a calça, depois jogou a toalha em um lugar qualquer e sentou na cama, esperando a reação de Yoi*

*Depois de alguns minutos, começou a sentir seu corpo novamente. Começou a se mover pelos dedos, então extremidades, e logo virou-se deitada em direção ao teto. Colocou a mão na garganta para ver se o furo já havia fechado. Quando ela caiu, não houve tempo para Yoshio selar a perfuração, mas ela já havia cicatrizado.

Lentamente, levantou-se e se olhou no espelho. Por só estar de calcinha e sutiã, ela podia ver se algo em seu corpo havia mudado, bem, algo fora o cabelo e os olhos, mas tudo estava em seu mesmo perfeito e natural estado.

Lembrando-se de todo seu passado e de sua real aparencia - essa de cabelo cinza e olhos azuis, não a outra de olhos pretos e cabelo roxo - ela se virou para Yoshio que agora usava uma calça e cruzou os braços*

É maravilhoso voltar a minha verdadeira aparencia, e obrigado por desfazer toda a barreira, não tinha idéia de quanta falta eles me faziam *disse se referindo à sua familia* Mas voltando, considerando que eu sempre pensei que aquela fosse minha aparencia, você faz a minima idéia de o por quê, quando você selou minha memória, minha aparencia mudou?

*Falou e enquanto esperava a resposta dele pegou um chiclete de morango que estava jogado em sua gaveta e começou a mascá-lo*

*Fez uma cara de pensador por um momento. Ele não tinha completa certeza do porquê, mas tinha uma idéia*

Se lembra de Mimi, certo? Bem, poucas pessoas sabiam que ela tinha a habilidade de brincar com as caracteristicas físicas das pessoas. Eu mesmo só soube porque a ví praticando com seus pais uma vez. Eles só iriam contar para todos quando descobrissem tudo que Mimi poderia fazer. Lembro de ainda ter visto ela com vida quando fui atrás de você nas colinas.

Acho que ela meio que conseguiu combinar nossos poderes sem eu saber. Quando eu selei sua memória, ela deve ter "selado" sua aparencia para ninguém te reconhecer. Acho que ela também podia mudar os hábitos e manias das pessoas

*Disse a ultima frase ao ver a irmã começar a mascar chiclete de morango*

Devo agradecê-la então. Por mais soberbos que seus pais fossem, ela era uma garota extremamente delicada, e salvou minha vida por todos esses anos...

*Disse e virou-se de volta para o espelho. Seu cabelo estava mais curto, o que era ótimo, ela não gostava de cabelos extremamente longos como antes, mas sentiria falta dele, com certeza*

E agora? Como será? Todos me conhecem por aquela "falsa aparencia"... Bem, para os yokais sensoriais, como eu com o reconhecimento pelo calor e como você com as auras, isso não será problema, mas e para os outros?

*Disse e estourou uma bola de chiclete*

Sinceramente, Yoi, eu não sei. Gostaria de te ajudar com isso, mas eu não sei. Nunca tive essa mudança de aparencia, digo, como você, entende?! Queria muito te dizer como será mas eu não vejo o futuro.

Você não mudou Yoi, você ainda é mesma, pelo menos internamente. Apenas seu exterior mudou...

*Falou com sinceridade*

Bem... Obrigado por ser tão verdadeiro. Acho que precisava disso...

*Disse e sorriu*

Uh, shit... *disse ao ouvir baterem na porta* Não vai dar tempo de eu me trocar... Fica aqui Yoshio.

*Disse e foi de calcinha e sutiã mesmo atender a porta. Ao abrí-la, se deparou com Tatsuya parado alí*

[Ele deve ter sentido que algo aconteceu...]

*Sem saber o que dizer e sem saber se ele a reconheceria, ela fez outra bola de chiclete e a estourou*

Ah, hey =)

*Somente olhou para ele*

Você percebeu que meu cabelo mudou de cor e meus olhos também não é? Como você sabe que sou eu?

*Perguntou querendo saber como que ele a reconheceu pois ela estava realmente diferente*

*Fez uma careta de criança*

Você é muito sem graça '-' *disse fazendo biquinho* Você não quer entrar? O clima aqui ta meio estranho... Qualquer um que passar pode me ver assim e isso não é legal...

Sim, eu realmente liberei toda a memória dela, isso liberou a verdadeira aparencia dela

*Olhou para ele e se levantou da cama*

Você está bem? Está pálido....