Biblioteca Yokai

Relembrando a primeira mensagem :

Grande biblioteca bem organizada e equipada com livros e materiais de vários tipos.
Fica no primeiro andar da academia, mais isolada, para ser silenciosa.
Está sob responsabilidade do bibliotecário Akairo Renzu.

*Havia perdido um pouco a noção do tempo depois do que acontecera mais cedo, quando percebe já era tarde da noite e havia uma garota com um livro na biblioteca. Renzu se levanta e ajeita seus óculos.*

Boa noite.

[Foi ela que o Ryuuzaki atendeu por mim daquela vez...]

*Observa que ela estava com um livro em mãos e se levanta.*

Pelo visto veio devolver esse livro, estou certo?

*Bem direto com a aluna.*

*Pega o livro e o olha através das lentes de seus óculos, avaliando o estado.*

[Está tudo certo...]

*Ajeita os óculos.*

Obrigado, espero que tenha gostado do livro, fique a vontade para sempre vir escolher um livro para ler, será um prazer atendê-la.

Volte sempre que quiser...

*Observa a garota ir embora, volta apra sua mesa e guarda o livro lá para colocá-lo no lugar quando voltasse para a biblioteca pela manhã.*

Acho melhor eu voltar para meu quarto...

*Algumas aranhas descem do teto usando suas longas teias e ficam sobre sua mesa.*

Fiquem de vigilha para mim, qualquer coisa estranha me avisem!

*Renzu sai da biblioteca e a tranca lógico, fazendo o ato de virar a chave na fechadura para que a porta não se abrisse até que ele pudesse voltar para abrí-la.*

*Após destrancar a porta Renzu entra na biblioteca e se depara com algo peculiar, apesar de não estar surpreso com o que vira, imaginava que Yukio acabaria voltando para a biblioteca.*

*O bibliotecário observa que o professor de artes havia revirado sua mesa, aquilo o preocupa um pouco. Renzu sem dizer nada entra na biblioteca. Enquanto anda se lembra do que Yukio dissera na última vez que esteve na biblioteca.*

*Se aproxima dele e de sua mesa e para após ficar a uma distância consideravelmente curta. Renzu fitava Yukio com seus olhos amarelos por detrás das lentes brilhantes dos seus óculos.*

Mizuiro...

*Para sua surpresa, vê que o professor de artes havia encontrado o que procurara, um pergaminho estava em suas mãos, um pergaminho que devia se manter escondido. Renzu leva sua mão até seus óculos e os ajeita.*

[Então ele descobriu o fundo falso...]

Sinto muito, mas você não pode ficar com isso Mizuiro-sensei, por isso peço-lhe encarecidamente que me devolva, você pode pegar qualquer outra coisa da biblioteca, menos isso...

*Observa o professor de Artes fazendo gestos maldosos (-q).*

Não é um pedido, é uma constatação, se não me devolver terei que tomá-lo de você Mizuiro-sensei, por isso acho melhor que você me devolva pacificamente e assim evitaresmos qualquer problema.

*Ainda amntinha sua postura, tentava não se irritar com a situação e muito menos perder a calma com a situação crítica que ele enfrentava com Yukio com posse do pergaminho.*

*Renzu resolve ainda manter sua postura, mesmo se irritando um pouco e tentar dialogar.*

O que você pretende fazer com isso Mizuiro-sensei? Imagino que saiba que as informações contidas nesse pergaminho antigo apenas irão trazer dor a todos, então por que não abandona isso?

*Aponta para o pergaminho enquanto fala.*

*Ajeita os óculos, estava achando aquele professor um pouco arrogante.*

Mizuiro-sensei, se nem mesmo o diretor conseguiu cortar o mal pela raíz, o que te faz crer que irá conseguir? É impossível para os yokais dessa academia, não há nenhum com poder suficiente para enfrentart aquilo.

*Escuta a última frase dele, talvez ali Renzu poderia encontrar alguma pista sobre as intenções que moviam Yukio.*

O que é isso que iria doer mais ao qual você se refere?

*Se espanta um pouco, não imaginava que a enfermeira teria se envolvido com algo tão perigoso daquele tipo.*

Agora eu entendo seus motivos, de certa forma é bom saber que você não se aliou ao antigo diretor, mas tem certeza sobre essa maldição? Nos relatos do selo eu não li nada sobre um efeito como esse...

*Renzu havia lido o pergaminho diversas vezes e era um excelente interpretador literário. Suspira e ajeita os óculos.*

Mizuiro-sensei, de qualquer forma eu não posso deixar você continuar com isso, sinto muito, mas se é como diz Sae terá que morrer pelo bem de todos os outros...

*Renzu nunca desejara mal à enfermeira antes, mas as circunstâncias não apontavam uma solução melhor para ele, em sua mente retirar o selo não seria efetuado em hipótese alguma.*

[Como você mesmo disse, ninguém nunca teve algo assim antes...]

*Renzu conseguia interpretar muito bem o que lia, não acreditava que deixou passar algo, mas resolve deixar aquilo de lado naquele momento.*

*Encarava os cada vez mais intensos olhos de Yukio com seus olhos amarelos frios.*

Você sacrificaria a vida de todos pela vida daquela mulher? Ela é tão importante assim para você? Pensa naqueles que serão feridos, aleijados ou mortos pela situação que a retirada do selo causaria.

*Seus olhos ficam parecendo mais amarelos, mais frios e sem sentimentos.*

Não amo.

*Ajeita os óculos e estica a mão em direção a porta, era possível ver inúmeros fios refletindo a luz naquela direção, até formar uma camada de teia em frente a porta que a bloqueava e impedia qua alguém entrasse ou saísse da biblioteca.*

Quem ama uma pessoa a coloca no patamar mais alto de importância, as outras passam a ser menos importantes. A vida de qualquer um aqui nessa academia tem que ser preservada, e se for o caso que haja apenas uma morte. Não fico feliz em ver a situação da Sae, mas não vejo outra opção, você não pode retirar o selo Mizuiro-sensei.

*Renzu não gosta de como Yukio se refere ao diretor, que era seu mestre.*

Não fale do diretor dessa maneira, você não consegue nem chegar aos pés dele, Mizuiro-sensei.

*Ajeita suas luvas, as bordas estavam levemente dobradas para dentro e aquilo era algo rude.*

Assim que o diretor ficar sabendo disso ele irá até você e acredito que as coisas não ficaram muito agradáveis para o seu lado.

*Ajeita seu fraque e sua camisa que estava um pouco amassada aos olhos de um perfeccionista.*

Já disse que dessa biblioteca você não vai sair com isso.

*Alguns fios de teia bem grudenta vão em direção ao pergaminho, surgindo repentinamente.*