Biblioteca Yokai

Relembrando a primeira mensagem :

Grande biblioteca bem organizada e equipada com livros e materiais de vários tipos.
Fica no primeiro andar da academia, mais isolada, para ser silenciosa.
Está sob responsabilidade do bibliotecário Akairo Renzu.

* Anotou o nome dela em seu caderno e ajeitou seus óculos.*

Stein Matsuri, aluna do 1º ano, veio do Brasil então, se quiser há a versão desse livro em português...

* Parecia que a garota iria começar a chorar ali, realmente não entendia o que acontecia com ela.*

Deseja mais alguma coisa senhorita?

* Continuava com seu jeito frio e sério de falar.*

* Quando ela abriu o frasco ele sentiu o cheiro de veneno, era um cheiro bom, ele gostava do aroma daquilo. Ele ajeitou seus óculos.*

Stein Matsuri você enlouqueceu? Está tomando veneno

* Ele a pegou pela mão e a puxava para a sua mesa, pretendia tentar amenizar o veneno.*

[ Essa garota é louca, o pior que se ela morrer envenenada vão pensar que fui eu quem a matei... Ela pode parecer uma garota triste, mas isso não justifica um suicídio... na biblioteca!]

* Ele se surpreendeu quando ouviu ela falando de refeição, ele olhou para ela, era muito pouco receptivo com as pessoas. Ele ajeitou seus óculos.*

Está querendo me dizer que se alimenta de veneno? É contra as regras da escola revelar sua verdadeira identidade, sei que não está fazendo isso, mas acredito que talvez por expor suas capacidades desse jeito possa ter problemas e estava apenas pensando em ajudá-la a conter os efeitos desse veneno, pois não sabia que se alimentava dele.

[ Se alimenta de veneno, é interessante...]

* Ele pega o frasco da mão dela e olha para o veneno, parecia ter uma textura mais densa. Ele pega o frasco e bebe o veneno, seu organismo produz um soro que acabava com os efeitos adversos de venenos em seu organismo e parecia apenas uma simples bebida comum. Ele ajeitou seus óculos.*

Bebidas e drogas são venenos criados por humanos que eles usam para se matar, não é algo que realmente tenha um sabor bom, mas você está certa, sou conhecedor de venenos de qualquer forma não é algo para ficar falando por aí as paredes tem muitos ouvidos e muitos olhos também...

* Ele ajeitou seus óculos e sentou-se em sua cadeira de coro do outro lado da mesa, pegou seu caderno e escreveu mais algumas coisas, em seguida o fechou ele olha pela janela notando que era noite.*

Anoiteceu rapidamente, realmente está academia a noite é um bom lugar...

* Ele voltou-se para seu caderno e voltou a escrever.*

Se não possuir mais nada que deseja aqui sugiro que se retire, a biblioteca é bem fria durante a noite...

* Ele falava enquanto escrevia sem olhar para ela.*

* Continuou escrevendo um pouco até que parou após ouvir a garota falar de Onigumo, ficou sem fazer nenhum gesto até que levantou sua mão e ajeitou seus óculos.*

Aranhas são seres muito traiçoeiros garota, não deveria gostar dessas coisas.

* Ele voltou sua atenção ao seu caderno. Permanecia com sua expressão séria e meio brava.*

[ Não sente frio e se alimenta de venenos, tem uma youki que já senti antes...]

A maioria das aranhas são sombrias, mas isso não as impede de terem sentimentos que são considerados "belos".

* Ele ajeita seus óculos e continua frio.*

Você parece querer me convencer de que deveria ter emoções alegres.

* Ele a olha por cima das lentes de seu óculos.*

Existem caminhos certos para serem trilhados, e nenhum eles leva a algum sentimento.

* Ele se levanta de sua mesa e foi até uma das estantes.*

Nada é capaz de substituir o vazio das páginas que não foram manchadas pela tinta de uma caneta.

Sentimentos são uma coisa fictícia criada pela mente das criaturas para aceitarem suas existências. Os caminho que seguem a razão são corretos, são concretos, não há sentimentos que caminhem ao lado do real, e é nessa realidade insólita que todas as criaturas vivem, a questão é se decidem viver na ilusão da felicidade ou na verdade gritante da escuridão.

* Pegou um livro e começou a folheá-lo rapidamente, fechando-o em seguida e colocando-o de volta na prateleira.*

A felicidade não existe, o que há são momentos alegres, se alguém que você ama morresse você, que se diz feliz, iria se ver caindo em um abismo obscuro e frio e todo esse estado que considera-se "felicidade" ruiria.

* Falava friamente.*

[ Viver por outra pessoa. Agora entendo porque ela fala tanto de felicidade...]

A razão sempre me serviu de tudo o que precisei até hoje, sentimentos sempre foram dispensáveis. Se o fim é um novo começo não é realmente um final, o fim será quando nossas almas forem apagadas, entenda que a concepção de fim é quando não há mais nada pela frente, é o término de todas as coisas.

* Ele pega um livro em uma das prateleiras e volta para a mesa, sentando-se na sua cadeira.*

Mesmo que tenha te levado à um fortalecimento sua "felicidade" ficou abalada em algum momento e surgiu um pensamento animal em sua mente que todos os indivíduos possuem "Estou vivo e ele morto, tenho que sobreviver", o instinto de sobrevivência unido da consciência racional de que tudo tem um fim e esse fim mesmo que demore um dia irá chegar moveu sua mente para um caminho de aceitação que fez você ir em busca da tal "felicidade" e tentando suprir sua necessidade de viver por outra pessoa você se faz feliz, acreditando realmente que a felicidade exista, talvez carregue alguma culpa pela morte dessa pessoa. Concordo que há coisas na luz que não são boas e a coisas na escuridão que não são ruins. Sei que existem várias teorias contrárias, muito mais do que cinco, existem milhares, tudo isso é um pensamento crítico e reflexivo que todas as pessoas tem e que por fatores naturais são diferentes, criando vários pontos de vistas.

* Ele olhava para a garota por cima das lentes de seus óculos. Depois abriu o livro que tinha pego e aberto em uma página e baixou seus olhos sobre as letras negras do papel.*

Você é uma garota inteligente Stein Matsuri, mais racional do que você realmente acha que é, consegue defender seu ponto de vista de maneira simples, muitas meninas da sua idade não conseguiriam fazer isso e a uma altura dessas já teriam ido embora chateadas daqui. Entretanto se formos ficar discutindo ideologias jamais conseguiremos chegar em algum lugar.

* Ele ajeita seus óculos enquanto observava a garota sair da biblioteca.*

Espero que desfrute da leitura...

* Ele voltou sua atenção ao livro que estava lendo.*

[Bebe venenos, não sente frio, acredita plenamente na felicidade...]

* Ele continuava senta do na sua mesa, ele olhou pela janela da biblioteca, estava escuro lá fora, mas ele não queria sair dali. Acendeu uns candelabros pela biblioteca e se sentou na sua cadeira na sua mesa focando sua visão no seu livro, a biblioteca havia ficado com um aspecto meio sombrio com aquilo. Ele ficou lá sentado concentrado em sua leitura.*

(PS:So alguns dragoes de veneno que tomam veneno , nem todos fazem isso.E nenhum dragao de outro tipo faz isso.^^)

* Renzu fecha o livro que estava lendo pega um papel escreve " Por favor, se deseja pegar algum livro da biblioteca fale com o bibliotecário.", ele guarda suas coisas nas gavetas e as tranca devidamente, em seguida ele pendura o cartaz em uma das paredes, ficou muito bem feito, a caligrafia de Renzu é magnífica, ele posicionou o cartaz na parede de uma maneira que todos que entrassem veriam o cartaz. Ele ajeita o cartaz e apaga os candelabros da biblioteca, estava totalmente escuro, ele sai andando com total precisão, conhecia a biblioteca perfeitamente a ponto de nem precisar ver para saber onde está. Ela sai da biblioteca e a tranca.*

* Ele entra na biblioteca, era bem cedo, havia algumas aranhas caminhando tranquilamente, ele bate seus dentes e mostra as costas de sua mão direita, abaixando um pouco a luva. As aranhas sobem as paredes rapidamente, se escondendo, parecia que não havia nada na Biblioteca. Ele vai até uma das estantes um pouco afastada e retira um livro, "Pinóquio 2", e vai com ele até sua mesa, sentando-se lá.*

*Entra na biblioteca e para em frente à mesa do bibliotecário.*

[Não é que existe mesmo? Eles não tem mais o que inventar, até uma continuação pra história do pinóquio já inventaram]

* Ele estende o livro para que o garoto pegasse e fala enquanto lia uns papéis em sua mesa.*

Pinóquio 3 ainda está em produção, quando for lançado eu trarei para cá...

* Olha para ele por cima da lente de seus óculos.*

Deseja mais alguma coisa meu caro estudante?

*Ouve um grande barulho no corredor depois de pegar o livro da mão dele.*

Obrigado... Mas, o senhor ouviu esse barulho? O que será que foi esse barulho?

*Indagava espantado.*