Auditório Nobre

Relembrando a primeira mensagem :

-Auditório muito grande e espaçoso. Costuma ser sede de eventos como festas, festivais culturas e/ou esportivos, formaturas e cerimônias de abertura de ano.

-Está me subestimando, garoto? Por mais desconfortável que me sinta, acredito que isso não seja um desafio tão absurdo assim.

*Ela jamais... JAMAIS daria o braço a torcer. Para quem a ouvia, era como se na mente dela existissem vários patamares para classificar as pessoas: Ninguém < Pessoa Merecedora de Indiferença < Pessoas Normais < Insetos < Pinguins < Sua família < Eba Kyou. Claro, não é como se ela realmente pensasse assim, mas era a impressão que ela deixava passar. Aquele ar de "princesa intocável" que ela transmitia deixava-a, mesmo que com um corpo tão pequeno e inocente, parecendo muito mais imponente do que realmente era. No mal sentido, claro. Mas não fazia diferença. Kyou, depois disso, apenas cruzou os braços olhando para as fileiras enumeradas por anos, caçando logo a do primeiro ano. Teria que se sentar na sua cadeira logo, assim como Raion. Isso, por enquanto, podia dá-la um pouco de sossego... Ou não.*

-Você tem que ir para o seu lugar também, acredito.

*Ryuuko, por um instante, quase se sente sexualmente assediada ao ser segurada pela cintura e erguida no ar por um tiozão aleatório. Mas então ela percebe que tudo o que ele queria, super entusiasmadamente, era algo para comer. Era engraçado ver uma garota ser girada no ar po um tiozão e, em sua face, uma inexpressão abrupta, como se fosse uma estátua. Mas ela já tinha entendido muito bem a situação. Gira de leve seu corpo para se soltar das mãos de Danzou e, ao cair no chão, já com um dos seus joelhos dobrados ao piso como, de fato, uma serva faz ao seu mestre, encurva sua cabeça em respeito absoluto.*

-Kashikomarimashita, Goshujinsama.

*E então ela some dali, correndo como um relâmpago. Ninguém sabia onde ela tinha ido. Talvez para a cantina, talvez para o restaurante, talvez para o café Akiyama, talvez para o seu quarto. Mas em mas ou menos uns três minutos - NO MÁXIMO - ela retornou com um obento tamanho família perfeito. Parecia ter sido preparado por um cozinheiro profissional. Tinha sushis, sashimis, bastante arroz, polvinhos de salsicha, makis (MAKI! AEEEEEEEEEEEE T_T), algas e mais uma infinidade de variedade de opções para se por em obentos. Realmente caprichado.*

-Hoka no nozomi wo yoroshii nanodeshou ka?

(Gostaria que eu lhe concedesse mais algum pedido, senhor?)

(Desculpe a demora.)

Minhas piadas não são ruins! Só são de difícil compreensão, não é qualquer um que entende a filosofia das mesmas, Yasuyoshi-kun...

*Falara um pouquinho sem graça. Não fora dita nenhuma mentira por parte do diretor da Youkai Gakuen, de fato, as piadas de Aiko não melhoraram nada desde a última vez em que se encontrou com seus amigos. Na verdade, não seria um erro dizer que as mesmas regrediram, até. Bem, enfim, ela ouve atentamente Yasuyoshi, mania de Aiko, e espera um pouquinho até responder o mesmo, pensando sobre o tamanho daquela academia. Era algo enorme.*

Obrigado Yasuyoshi-kun! Ah sim, e espero que o senhor possa aproveitar este ano mais tranquilamente, relaxar mais um pouco, sabe?

*Mostrou certa animação com estas palavras mas, rapidamente, troca tudo isto para uma face e vai se preparando para por um tom melancólico para pronunciar suas próximas palavras. Aiko lembra-se de um dos grandes motivos para a mesma estar ali, naquele momento... Um motivo que lhe deixa extremamente alegre e deprimida ao mesmo tempo... Era Shinta Koushirou, seu filho. A mesma ficava alegre por saber que poderia passar um tempo com o mesmo e se divertir com isto, porém pensava que falhou como mãe na criação dele. Seja sendo ausente ou não prestando atenção o suficiente no mesmo, um erro bem grave ela tinha feito - em sua própria opinião.*

Desculpe esta rápida mudança de assunto mas eu estou realmente curiosa e preocupada com algo, Yasuyoshi-kun. Por favor, responda minhas perguntas de forma mais sincera e precisa possível... Como e onde - *Tristemente, fecha os olhos, pois não queria que ninguém pudesse ver seu olhar deprimente, apesar de seu tom de voz provocar o mesmo efeito, até.* - ele está? E ele já sabe que, na verdade, não morri?

*Após falar tais coisas, Aiko dá uma respirada bem profunda e se cala por algum tempo, enquanto continuava com seus olhos fechados.*

-Wakarimashita.

*Ryuuko mais uma vez sai correndo dali como um trovão, que mal se podia ouvir o som dos seus passos. Praticamente como uma ninja, aquela sobra veloz se dissipa do ambiente retornando agora em menos de um terço do tempo que demorara para trazer o obento. Agora, em menos de um minuto, ela retornara com um copo de vidro daqueles grandes, de suco mesmo, cheio de suco de Morango com um leve toque de leite, dando ao suco um aspecto que lembrava um iogurte suave, com o sabor do morango bem destacado. Estava geladinho, e tinha até um guarda-chuvinhas decorativo na borda e um canudinho para que o prefeito tomasse por ali, além de um guardanapo branco sob o copo para não molhar as mãos do rapaz com o suor do vidro frio e úmido.*

-Nan no nozomi ga attemo, watashini kikasete moratte choudai!

(Não importa qual for o pedido, se ele existir, por favor, pode me chamar!)

-Hitenmitsurugi Ryuuko to omoushimasu.

(Me chamo Hitenmitsurugi Ryuuko.)

*Responde a garota, com seu ar frio embora atencioso ao mesmo tempo, curvando-se com toda a educação para Danzou e mostrando-lhe um extremo respeito. Provavelmente porque fora o único até o momento, dentro da academia, que de fato tenha lhe pedido algo. O que ela, particularmente, adorava... Embora não expressasse, como dá pra perceber.*

-Iie. Tada no koukousei desu.

(Não. Sou apenas uma colegial.)

*Responde Ryuuko, novamente com seu tom firme e simples, respondendo aquela "entrevista" sem medo ou retração alguma. Para ela, as perguntas dele eram como pedidos que ele fazia, e por isso deveriam ser realizados.*

-Moushiwakegozaimasen desukedo... Nande watashini sonna ni takusan na koto shiritai nano deshou ka?

(Sinto muito pela grosseria, mas... Por que parece estar tão interessado em mim dessa maneira?)

* Com os olhos fechado por um instante ele tromba com Hawklight e com esse "acidente" Uzahara pede Desculpas *

- ops Me Desculpe
*Uzahara Fas uma pequena reverencia como pedido de desculpas ao hawklight *

-Eh?

*Ryuuko mal chegara na escola e conhecera o prefeito da cidade - embora nem ela soubesse ainda que era prefeito, mas ok - e fora nominada como secretária dele no primeiro dia. Não entendera nada, mas não tinha escolha: aquilo fora algo imposto sobre ela. A garota, sem opção, apenas encurva-se mais uma vez em respeito a ele, respondendo em tom baixo e educado.*

-Yoku imi ga wakaranakatta desukedo... Moshi goshujinsama ga yoroshikereba, watashi wa kono shigoto wo yorokonde moraeru no desu.

(Não entendi muito bem, mas... Se isso realmente é o que o Senhor deseja, eu farei este trabalho com prazer.)

*Sério?*

*Ryuuko, carregada como uma pasta sob o braço de Danzou, apenas ficava olhando pra frente com sua expressão de absolutamente nada. É mostrada naquela forma para o Diretor da academia, mas continua sem mostrar nenhum sentimento. Porém, seu patrão parecia querer apresentá-la para aquele homem, então ela simplesmente, daquela posição mesmo, ergueu o braço direito e acenou de levinho com a mesma mão para Yasuyoshi.*

-Gokigen'you. Hitenmitsurugi Ryuuko desu. Korekara mo yoroshiku onegai shimasu.

(Muito bom dia. Chamo-me Hitenmitsurugi Ryuuko. Conto com vocês a partir de hoje.)

*É colocada no chão por Danzou e continua ali como uma estátua. Claro, se toca de que podia estar sendo mal educada, e então encurva-se respeitosamente para Yasuyoshi e, também, para Aiko e quem mais estivesse ali, junto.*

* Yamato olhou ao redor. De uma maneira rápida o local estava cheio. Já havia sentado no seu devido lugar e ficava aguardando o início da cerimônia. Acabava por olhar discretamente em direção às duas garotas com quem se relacionou naquele curtíssimo tempo na academia. Acabou por se aquietar com um suspiro. Notou agora que havia uma certa "maid" no local. Como aquele local era interessante! Logo imaginou que ela deveria ter algum "mestre", o que o colocava novamente em pensamentos profundos com relação à sua linhagem. *

- Um mestre, hm... Será que eu sou capaz de dar minha vida por um mestre?

- Heh. Esse lugar não para de me surpreender.

* Edge acabou por rir. Era um ambiente totalmente inusitado, ainda mais para ele. Se sentia um pouco mal naquele local. Era quase como se uma aura negativa se apresentasse ao seu redor. Qualquer um que se aproximasse nem que fosse um pouco começava a sentir esse peso em seu coração. Era um ressentimento, uma tristeza misturada com uma raiva e fúria. Uma mistura completa de sentimentos com relação indireta à todos os presentes. Não pelo que pensassem, mas pelo que eram. Suspirou. Tinha que controlar esse instinto, pelo menos por enquanto. Fechou os olhos e tentou esquecer aonde estava e pensar simplesmente em todos como pessoas. O ressentimento era forte demais para isso. Acabou desviando o olhar dos presentes e se focando apenas em Yasuyoshi. Ele parecia estar entretido em algum assunto inusitado. *

- Heh. Aquele velho desgraçado.

* Enma sorriu. Estava entretido naquela conversa. Tratou de olhar ao redor. Poucos rostos conhecidos. Voltou-se à Arisa. *

- Bom... Várias coisas aconteceram. Eu posso dizer que eu aprendi bastante e acabei passando por alguns problemas aqui na academia,mas nada que fosse realmente importante. Me conte você o quê andou fazendo, Arisa. Realmente, eu sumi. Minhas sinceras desculpas por esse fato, mas agora estamos reunidos novamente!

* Era um sorriso sincero. Pensou em talvez comentar o fato de precisarem se sentar em breve, mas queria aproveitar o momento até o final. *

- Você continua muito bela. Não mudou quase nada desde aquela época...

[ Mother of God. Essa conversa está funcionando. Não está na hora de parar! Vamos em frente! Sociabilidade no máximo!]

* Ele realmente estava tentando ser mais sociável com os professores. Não que fosse adiantar muito. *

- Eu estou acostumado com esse calor, mas não aqui. Não esperava que fosse esquentar tanto. Espero que você se adapte bem à academia, manolinha. E realmente, eu não tenho muito problema com esse calor. Pra falar a verdade, é até aconchegante.

* Como esse FILHO DA PUTA consegue achar esse calor aconchegante? Só porquê ele é du hell. -nnn*

- Bom, estão muito na expectativa pela cerimônia? Quero muito ver o quê aquele velho safado tem a dizer.

* Não soou tão educado dessa vez. Acabou por se sentir muito "acolhido", o que revelava sua verdadeira natureza. Ao perceber isso,suou frio. Não queria retroceder. Ele escolheu o caminho do HOMEM. JAMAIS RETROCEDER. Falou besteira,mas agora iria enfrentar as consequências de frente. Para ele, aquilo era uma das coisas mais complicadas que já tentou fazer. *