Jardim

Relembrando a primeira mensagem :

-Diferente do que o nome diz, não é só um jardim, mas sim um complexo de jardins que cercam todo o território da academia.
-Muito bem cuidados, cheios de flores e vivos. Os responsáveis pelos jardins da academia estão sempre dando o seu melhor para manter a beleza neste local.
-Cuidado para não machucar as plantas deste local!

*~ Ela repete o mesmo movimento que tinha feito para a escultura, o que empolga Hans mais ainda. Ela então, com aquela água, cria algo incrível. Ela controlava o líquido com destreza, o que fez com que Hans ficasse mais impressionado ainda. Por fim, ela molda um dragão de água, muito bonito e muito bem feito. Era bem pequeno, mas a beleza e riqueza de detalhes o impressionava. O animalzinho lança um pequeno jato frio na bochecha dele, o que o faz rir. Ela pergunta se ele gostou do dragão, então Hans resolve responder de um jeito diferente. Rapidamente, ele rouba um beijo dela, completando com uma leve mordidinha no lábio inferior dela. Então volta a fitá-la, sorrindo. ~*

- Gostou do meu beijinho?

*Franccesca gostou do beijo, respondeu com um selinho rápido, estava muito empolgada para demonstrar as habilidades para Hans. Pensou em qual habilidade poderia demonstrar agora, e percebeu que só podia mostrar mais duas.*

- Hans, desculpa, mas não tem como eu demonstrar as outras habilidades, uma é sobre controle de sangue e a outra eu me fundiria com o dragão ou outro ser criado. Mas espero que goste dessa. Diamanti Dell'Acqua !

*O pequeno dragão que Franccesca havia conjurado antes, simplesmente congelou, ou melhor cristalizou, ficando tão resistente quanto diamante, caiu no colo de Hans. Era muito linda e brilhava ao encontro da luz do sol, cheia de detalhes, uma verdadeira obra prima.*

- Gostou? Pode ficar com ela, um presente. :3

- Tudo bem. Mostre o que der.

*~ Sorriu gentilmente para a pergunta dela. Ela agora endurece aquele dragão... O congela. Mas não parecia gelo. O que era aquilo? Ainda era bem frio e muito resistente, um material incrível. Realmente parecia gelo... Mas não era. Parecia mais um cristal. Segurou-o com cuidado com as duas mãos e observou a escultura. Sua riqueza em detalhes era incrível, sua resistência, sua cor transparente. ~*

- Adorei! Er... Posso mesmo? Valeu...

*~ Sorriu de leve, um pouco envergonhado por ter ganhado aquele presente. Segurou firme na mão direita e abraçou-a com força, por um curto tempo. Depois percebeu-se que tinha passado muito tempo. O sinal logo batia, anunciando que era hora de voltar para a sala de aula. Entristece um pouco, mas iria logo levá-la para passear ao fim do dia. ~*

- Precisamos voltar pra sala de aula.... Combinado pra hoje depois da aula, então?

*Franccesca aceita o abraço, ainda não havia mostrado a outra habilidade possível, mas ela não era tão incrível, apenas bolhas de água que podem ser mortais -Q. Ela se levanta, escutando o barulho do sinal, teriam que voltas às suas salas.*

- Pode sim, é seu. Ok, depois da aula, me encontre no corredor do primeiro andar.

*Franccesca espera Hans se levantar e ir até os corredores, mas antes, lhe da um selinho profundo, seus olhos fechados, e sua mão passando pelo cabelo dele. Estendeu a mão à ele, como um sinal de "vamos indo". Foi andando calmamente rumo ao corredor, esperando que Hans a seguisse. Ela sorria, seu primeiro dia de aula começara bem.*

*Seijuro chega no jardim, apreciando a paisagem, logo se encosta em uma árvore, afina sua Gibson Les Paul (modelo Cherry Burst) e começa a tocar. Estava calmo e tranquilo, concentrado na música. Apenas tocava notas aleatórias compondo uma melodia*

- Bela guitarra.

*Após vagar um pouco pela escola, Naoko acaba escutando uma certa melodia composta por notas bem elaboradas por alguém. Não conhecia a música, entretanto a mesma a fazia lembrar de seu passado e dos pequenos e poucos momentos felizes que teve em sua vida. Enfim, chegando no jardim, Naoko apenas chega mais perto da guitarra prestando atenção em cada detalhe da mesma enquanto seus cabelos caíam pelos ombros. Aquele estava sendo um momento calmo pra ela. Sem aula.. sem pirralhos ao seu redor... nada. Esquece até mesmo do pequeno e tímido sorriso que demonstrava naquele momento. Enfim.. só queria ficar ali até a melodia acabar.*

*Por um momento, Naoko decide ignorar a pergunta por um tempo. Não queria ser atrapalhada naquela hora pois as lembranças que vinham á sua mente eram boas. Entretanto, depois de um tempo, Naoko levanta brevemente a cabeça fixando seus olhos nos olhos do aluno*

- Uhm.. digamos que sim. Mesmo não tendo uma composição fixa e sendo tocada aleatoriamente, parece ser bem apropriada e arranjada.

*Após responder, Naoko, por educação, estende sua mão para o aluno sem tirar os olhos do mesmo.*

- Onizaki Naoko.. prazer.

*(Após alguns minutos onde a off mandou mto o outro off tomar em um certo lugar por ser tão burro), Naoko não sabia se o aluno era meio lento para entender as coisas ou era tapado daquele jeito mesmo. Entretanto, não queria magoar o pobre garoto logo em seu primeiro contato com ele. Desse modo, Naoko simplesmente responde enquanto aperta a mão do garoto:*

- De nada '-'

(O OFF sabia, o SEIJURO não ^^. Coisa linda)

Sabe tocar?

*Seijuro estende sua guitarra para Naoko. Ficou curioso quanto as habilidades musicais da colega devido ao elogio anterior. Ele zelava muito por aquela guitarra, então cuidava dela como se fosse um ser vivo*

Só....toma cuidado.

(..... -'- ... num custa tá? *le piadinha interna*)


- Não. Não sei. Na verdade.. nunca encontrei alguém que pudesse me ensinar. A maioria das pessoas que já vi tocar não tinham tanto amor pelo instrumento ou pela música quanto vi dentro de você.

*Ela estava sendo sincera, isto era fato. As palavras fluíam de Naoko como se estivesse conversando com uma pessoa bem íntima. De uma certa forma, a garota sentia que o aluno tinha algo em comum com ela mas, até o momento, não sabia distinguir o que.*

- Uhm..

*Naoko já imaginava que o garoto não entendia teorias musicais. Mas, mesmo assim, gostaria até de ter algumas aulas com o mesmo. Aprender alguns acordes para criar suas próprias melodias devia ser algo esplêndido. Depois de pensar por um tempo, Naoko decide dar a volta na árvore, sentando-se do outro lado enquanto deixava a bolsa de lado e pousava as mãos sobre o colo. E então, ficou ali.. sentada e sentindo o vento bater em seu rosto. Até porque, o assunto lhe faltava (off sem idéias mode on)*

*Do mesmo jeito que estava, Seijuro apenas vira o rosto levemente para o lado, apesar de conseguir ver apenas a sombra de Naoko*

Então....como ficou sabendo sobre a Academia?

- Tinha o costume de andar por lugares diferentes quando criança. Digamos que eu era... um pouco curiosa demais. Um dia, enquanto andava por uma floresta, acabei avistando uma mulher de cabelos escuros que chorava silenciosamente. Acabei me aproximando e começamos a conversar.. Descobri que ela tinha um filho e que sentia muita saudade dele. Seu último desejo, segundo ela, era encontrar o filho mais uma vez para que finalmente pudesse seguir em paz. Mas, em um certo momento, ela simplesmente olhou para mim sorrindo e disse que um dia eu iria encontrá-lo, pois nossos destinos iriam se cruzar. Me senti bem conversando com ela. Dias depois, voltei ao mesmo local para conversar com ela novamente mas, ela tinha desaparecido. Perguntei aos moradores próximos sobre ela e disseram que ela tinha morrido á alguns anos por uma boa causa..

*Naoko acaba desabafando um segredo que escondia no mais profundo do seu ser. Realmente, encontrar o filho daquela mulher desconhecida se tornou um de seus objetivos. Por fim, Naoko suspira e diz:*

- Por fim, descobri que tinha conversado com o espírito dela. Não pensei que isso fosse possível mesmo em um mundo com monstros de vários tipos. Ela era incrível. Sabia ouvir e falar as coisas certas. Mas, infelizmente, o destino dela terminou daquela forma ...

*A ira guardada dentro de Naoko estava prestes a voltar a tona. Mas, ainda não era hora de libertar aquele sentimento. Ele estava guardado para o momento certo. Considerou aquela mulher como sua única amiga. O que fez com que Naoko nutrisse até um sentimento materno por ela. Minutos de silêncio depois, Naoko olha para sua mão e a fecha com toda força fazendo seus ossos vibrarem.*

[Ainda vou descobrir porque você morreu daquele jeito... Você nunca quis me contar pois começava a chorar toda vez que lembrava.. Você o amava demais mesmo depois de morrer e mesmo ele não se importando com mais nada... Ele está aqui, nesta academia. Esse foi um dos objetivos de estar aqui!... E eu ainda vou encontrá-lo e fazê-lo lembrar de você.... Kejoro-sama...]

- E você, Hayasaka-san? O que o fez vir até esta academia?

- Então você é o tipo de pessoa que foi colocada aqui simplesmente para não perturbar ninguém? Uhm... entendo como é. Humanos... Detestáveis como sempre. Um dia eles ainda saberão da nossa existência e se arrependerão por sempre terem nos evitado.

*Diz Naoko, se espreguiçando e encostando mais na árvore como apoio*

- Se esta é sua opinião, tudo bem. Mesmo eu achando ela errada.

*Naoko, se apoiando no chão, levanta-se limpando sua roupa e pegando sua mochila que a coloca nas costas*

- Bem, já que não temos mais assunto, vou indo. Talvez andar mais um pouco por aqui. Vai ficar ai?

- Uhm. Okay. Então, até outra hora.

*E dando uma última olhada, Naoko vira-se e sai do jardim*