Lago Negro

Relembrando a primeira mensagem :

Imenso lago com águas avermelhadas. Chamam de "Lago Negro" pois muitas existem histórias macabras a seu respeito.

*Pensava em tudo que Mizumi dizia, até que tomou uma decisão*

Não, eu não quero que nada seja mudado, continuei minha vida com a morte dos mais queridos para mim e asssim espero continuar

*Disse, determinada, olhando nos olhos da moça*

*A determinação que tinha simplesmente sumiu, dando lugar a insegurança*


N-não há nada que eu queira

Nunca estive tão certaa em toda minha vida

*Ouve o comentario de Mizumi*

Todas as pessoas tem desejos inclusive você, qual seria o seu Dama do Lago??

[Como ela sabe meu nome?]

*Duvida um pouco da resposta dela, pensa um pouco e resolve fazer uma escolha*

Você poderia dar vida a uma pessoa que ja morreu?

* Chegou no lago para dar uma olhada. Deu uma colherada no pudim e enfiou na boca, e arqueou as sombrancelhas ao observar o que acontecia. Uma mulher estendendo a mão para outra, e elas falaram algo sobre desejo. Pacto? Imaginou que tipo de criatura era. Engoliu o pudim e foi caminhando lentamente, aproximando-se das duas. *

- Matte nante itte, matte matte!

* Sim, emendou um pedaço da letra da música na cena. Deu umais uma colherada no pudim e caminhando em torno das duas, apontou para a mulher de azul. *

- Olha, olha olha. O que temos aqui? Um contrato?

*Começa a estender a mão para a Dama, quando é interrompida por uma voz*

O que faz aqui garoto?

* Tomba a cabeça levemente quando ela o olha com os olhos negros. Entendeu perfeitamente o "plano". Terminou de comer o pudim e colocou a colher na boca. Então puxou-a e arremessou-a na direção da mão da garota que tinha o cabelo claro. *

- Eu não faria isso se fosse você. Já ouviu falar em contrato de alma?

* Fitou a mulher de azul. *

- Nada contra, amiga. Eu sei que esse é seu trabalho...

*Volta a estender a mão quando sente a colher batendo na mesma*

O que pensa que esta fazendo!?

*Segurando a mão e indo em direção a Hans, nervosa*

- Não vou sair, mas tenho uma idéia, lindinha. Deixa essa mulher em paz... Eu posso te dar quantas almas você quiser. Pelo menos, por enquanto.

* Enquanto ele dizia isso, a chuva ia aos poucos tomando um tom negro. Era a chuva de Hans. A temperatura também diminuia um pouco, não ficando tão exagerada. Cruzou os braços e lançou um olhar para Mizumi. Piscou o olho direito, com um leve sorriso. *

- E então, o que acha?

* Uma vez que a temperatura da chuva voltava ao normal, Hans parava a chuva negra. Aproximou-se lentamente dela, com as mãos nos bolsos da calça. *

- Eu sei como é. Olha... Deixe essa mulher em paz por enquanto. Juro não te atrapalhar mais... Posso até te ajudar se você quiser. O que acha?

* Já bem perto dela, estendeu a mão direita aberta. *

*Quando a chuva fervente começou a cair, não sabia o que fazer, depois de um tempo, ouviu do garoto, que podia oferecer quantas almas a moça quisesse, então se tocou no que estava se metendo*

[Então erra isso que ela queria? A minha alma]

(Descobriu o Brasil --'''')

*Assustada com tudo que acontecia, caiu sentada no chão, viu que o garoto se sentou e começou a comer um pudim*

Obrigada, mais porque fez aquilo?

- Ah... Sei lá. Acho que gostei de você.

* Deu mais uma colherada no pudim. Então, fitou-a e estendeu as duas mãos, uma com o pudim e outra com a colher. *

- Quer pudim?

*Ficou um pouco corada com a resposta*

Não, obrigada. Quer tomar um café comigo?

* Então ela chamou pra sair. Terminou de comer o pudim e então levantou-se, limpando a roupa. Assentiu, sorrindo. *

- Claro! Eu adoraria.