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| Quarto Nº360 | |
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+8Koumura Takami Murakami Aya Shinjou Sae Yuuki Kagami Shiraishi Minori Akane Emi Mizuiro Yukio Bus Driver 12 participantes | |
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Bus Driver Moderador
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| Assunto: Quarto Nº360 Qui Set 16, 2010 12:19 am | |
| Relembrando a primeira mensagem :
Este quarto está registrado no nome de Mizuiro Yukio.
Última edição por Bus Driver em Qui Jul 07, 2011 6:52 pm, editado 1 vez(es) | |
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Yukiiro Mizuyo Aluna do 1º Ano
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 Sáb Nov 26, 2011 7:08 pm | |
| (PAREM DE FALAR DE COMER CU. SEGUNDO O FROTA, O NEGÓCIO É COMER CU E BUCETA, TAMBÉM!)
-Yukio-sama... Tenho péssimas notícias.
*Diz Chihaya ainda muito séria, levantando-se e olhando de frente para Yukio. A notícia provavelmente lhe chocaria muito, e a fantasma simplesmente não sabia com que entonação dizer aquilo. Algo forte daquele jeito... E olha que ela está acostumada a lidar com mortes - afinal, era uma criatura morta. Mas mesmo com essa "facilidade", dar essa notícia e ter a possibilidade de causar alguma reação negativa em Yukio era desagradável. Ela sabia muito bem que aquele professor também tinha seus momentos impulsivos e impensados, como fizera ao resgatar Minori da enfermaria. Se ele resolvesse seguir seus instintos impensadamente e inconsequentemente de novo, para vingar Ania ou coisa do tipo, poderia ser tão perigoso que a garota jamais se perdoaria caso algo ruim acontecesse. Mas no final das contas, não tinha outra pessoa melhor em todo aquele local para ajudá-la.*
-Tori começou a fazer seus movimentos. Aquele Ranma, da área comercial, foi enviado por ele até a floresta e... Sem que a gente possa nem reagir, enfiou uma lâmina no peito da Ania-san. Ela estava correndo grandes riscos, já nem respirava quando o Itezaki-kun a levou para a enfermaria. Começamos perdendo a batalha, Yukio-sama. | |
| | | Mizuiro Yukio Professor de Artes
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 Sáb Nov 26, 2011 11:19 pm | |
| -...
*Yukio ficava realmente chocado. Até tem o impulso de sair pela janela, se jogando, e ir correndo para ver como Ania estava e já pegar todas as informações necessárias pra ir imediatamente atrás de Ranma. Nunca gostara daquele cara quando o via pela área comercial. Não era para menos, também. Agora sabia que ele tinha relação direta com Tori, e portanto era seu inimigo. Sim, isso era mais do que o suficiente para que ele fosse inimigo de Yukio. MUITO mais do que o suficiente, na verdade. Porém, uma coisa ainda intrigava o bruxo: Ranma não estava na festa de Natal, mas a energia de Tori estivera lá apenas como se ele quisesse comunicar com alguém. Na mesma noite, acontecera um ataque a Ania. Coincidência? Provavelmente não. Yukio tem um QI grande demais pra se deixar levar por um simples "deve ter sido impressão sua" como explicação. Alguém naquele auditório também tinha relação com Tori, e entrara em contato com ele durante a festa. E pelo ataque ter acontecido minutos depois, certamente havia relação entre tal pessoa e o incidente. Atormentado em seus pensamentos, Yukio resolve permanecer parado e respirar fundo, afinal, também sabia no fundo que não deveria tomar atitudes precipitadas que pudessem resultar em algo desnecessário ou desagradável.*
-Use o seu poder. Preciso saber imediatamente como a Anyan está. Depois disso, começaremos o nosso movimento também. Afinal de contas, esse tabuleiro é pequeno demais pra só um jogador continuar avançando nas casas.
*Sim, Yukio agia como se tudo fosse um jogo. De fato, não deixava de ser: um jogo que, como recompensa, tinha a derrota de um inimigo poderoso e a realização de algo importante. Para Yukio, a derrota de Tori e a liberdade de Minori, junto com a paz na academia. Para Tori, a derrota de Yukio e de Yasuyoshi, junto com o poder e o caos sobre a academia. As apostas eram realmente altas, não dignas de brincadeiras pequenas. Mas não era por isso que o bruxo iria resolver sair dela. Sim, ele estava apostando tudo, de preferência a sua própria vida. Se isso for para o melhor, faremos. E no final, venceremos.*
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| | | Yukiiro Mizuyo Aluna do 1º Ano
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 Dom Nov 27, 2011 10:45 pm | |
| -Hai.
*Concorda Chihaya acenando positivamente com a cabeça, imediatamente elevando sua Youki em um nível médio e espalhando-a em forma de poder paranormal - telepatia mesmo - por entre toda a academia. Imediatamente reconhece Ania na enfermaria com Itezaki e mais algumas pessoas, e pareciam estar todos muito bem. Aumentando um pouco mais o nível de magia, a garota percebe que, embora estivessem todos em boas condições de saúde, algo ainda parecia errado entre eles. A forma como a energia de Ania se manifestava estava diferente, além de muito pequena. Modificando um pouco a Youki, usa uma magia parecida com uma projeção espiritual, apenas para ver o que estava acontecendo na enfermaria ao invés de apenas deduzir ao sentir energias. É quando ela ouve diálogos entre a enfermeira e Itezaki, ficando sabendo exatamente do que tinha acontecido.*
-Boas notícias, Yukio-sama. Ania-san está bem. Mas parece que sua raça original é uma fênix, e isso fez com que ela renascesse como uma pequena bebê. Itezaki-kun parece estar triste, mas está ao mesmo tempo feliz que a namorada dele não perdeu sua vida. A enfermeira Nagase Meguru está no cargo da enfermaria neste período, e parece que a Sae-san e a Kounagi acabaram de entrar no local. Enfim, apesar do caso delicado de uma das garotas ter perdido, literalmente, toda a sua idade, eles estão todos bem. E em grupo, pelo menos, não correm riscos.
*Sim, um relatório detalhado sobre o que Yukio queria saber exatamente. Com aquelas informações, ele não precisaria agir tão inconsequentemente quanto quase fizera.* | |
| | | Mizuiro Yukio Professor de Artes
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 Dom Nov 27, 2011 10:58 pm | |
| -Menos pior.
*Yukio realmente sentia-se aliviado com a notícia. Realmente, ver sua namorada voltar a ter um dia de nascida simplesmente do nada deve ser um choque para Itezaki, mas eles poderiam fazer algo em relação àquilo. O importante era saber que os dois estavam realmente bem de saúde, sem correr riscos. Yukio já sabia que Ania era uma fênix, mas ao receber uma notícia tão séria nem tinha raciocinado direito, e aquilo só servira para ele se tocar de como estava de cabeça quente. Resolvera então tomar um copo d'água, relaxar e respirar fundo, sentando-se mais uma vez na cama e fechando os olhos por alguns segundos.*
-Eu vou resolver isso. Primeiro eu preciso vê-los lá na enfermaria e tirar algumas pequenas dúvidas. Mas deixa o Ken-chan descansar um pouco... Sem contar que a Saecchi certamente vai tomar alguma atitude em relação a isso.
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| | | Yukiiro Mizuyo Aluna do 1º Ano
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 Ter Nov 29, 2011 12:07 am | |
| -Yukio-sama... Eu... preciso te fazer um pedido.
*Chihaya então mantém-se silenciosa por algum tempo. Pensando, refletindo se aquela era a melhor opção, não demora nem um pouco para chegar na conclusão que independente de ser uma boa ideia ou não, era sua obrigação. Ela quer, acima de tudo no mundo, a felicidade de Yukio, e para isso não se importa em agir em dobro, triplo, quíntuplo, tanto faz. A felicidade daquele que se ama é a sua felicidade... Essa frase é exatamente a que melhor descreve como Chihaya se sente na maior parte do tempo desde que se conformara com o amor de Yukio e Minori. Satisfeita com aquela situação, e sabendo que era para o melhor, ela suspira e olha profundamente nos olhos de Yukio, como se tentasse enxergar sua alma por detrás deles, de forma penetrante, brilhante.*
-Mesmo com a Minori-san de memórias recuperadas ou a Kagami-san treinada... eu quero que você me leve como sua parceira na hora de lutar. | |
| | | Mizuiro Yukio Professor de Artes
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 Ter Nov 29, 2011 12:33 am | |
| -Sabe, Chicchi...
*Yukio resolve se levantar. Vai até a pia e enche uma panela leiteira de água, colocando no fogão para fervê-la, ao mesmo tempo que pegava saquinhos de chá para prepará-los. Enquanto a água demorava para borbulhar, o rapaz dava uma ajeitada no gorro, lavava alguns copos que estavam sujos e empilhando por ali. Aquela atitude tão cotidiana parecia tão normal que mostrava apenas como ele não estava furioso ou buscando vingança imediata. Ele simplesmente estava deixando as coisas seguirem no seu ritmo. Sim, seu inimigo fizera o primeiro movimento. Significa que ele fora lento e fraco mais uma vez em sua vida, e nada pudera fazer. Significa também que não há mais tempo pra esperar. A declaração de guerra fora feita, e em pouco tempo a resposta aconteceria inevitavelmente. Naquela cabeça de QI superior ao de gênios, muitos pensamentos paralelos aconteciam, incluindo planos traçados para uma vingança perfeita, sim. Mas o seu objetivo desde o início não fora derrotar os chefões do mal, mas sim proteger aquelas garotas que lhe cercavam. Falhara ao proteger Sae no começo do ano. Falhara ao proteger Minori duas vezes críticas. Falhara até em proteger Kagami em alguns casos menores, embora ela tivesse se virado melhor que ele mesmo nessas situações. Se tem alguém poderoso que deva ser venerado por ali na academia entre o "time do bem", provavelmente era Kagami, e não o professor que prometera tanto mas não cumprira nada. Ora, mas se o Rei Supremo do Universo continuasse agindo assim tão retardadamente, acabaria perdendo a credibilidade. Pois é. Fim de conversa. Era hora de Yukio mostrar porque viera ao mundo, porque treinara tanto, porque se tornara poderoso, porque fizera tantas promessas. Quem promete, tem que cumprir. Quem jura, tem que cumprir.*
-As pessoas ficam se perguntando sempre... "por que eu vim ao mundo? Qual é meu objetivo?". E não existe exceção. Independente do status social, da cultura, da raça, do nível de escolaridade, conhecimento ou inteligência, é uma pergunta que sempre surge na cabeça de todos. Humanos ou Youkais. Entre essas pessoas, existem dois grupos de pessoas. O primeiro é o que não encontra a resposta... São aquelas pessoas que mais se parecem com NPCs de um jogo de RPG. Não tem um objetivo, só nascem vivem por estarem vivos. Crescem por estarem vivos, reproduzem por estarem vivos, e então morrem... Por estarem vivos. E também existe o outro grupo, infelizmente com menos pessoas, daqueles que encontram a resposta.
*Yukio faz uma pausa então, pegando os saquinhos de chá e colocando nos copos tradicionais que tinha lá, com desenhos de flores azuis na parte de fora. Pega a água que já estava fervendo e serve nos dois copos, logo colocando-os numa bandeja e levando até o centro do quarto, servindo ambos. Sem pegar o seu copo, Yukio se encosta na porta do seu armário, olhando na direção da janela e sentindo os raios de sol daquele amanhecer agradável baterem em sua pele, esquentando levemente ao mesmo tempo que a brisa daquele horário ainda era fresca.*
-Das pessoas que encontram essa resposta, nós podemos fazer mais três grupos. O primeiro é o das pessoas que desistem de seus objetivos e sonhos antes de tentar. Apesar de saberem o que querem, elas eventualmente desaparecem pelo meio da multidão, e se tornam mais NPCs coadjuvantes em um mundo onde apenas aqueles que realizam os sonhos conseguem se sobressair. O segundo grupo é o das pessoas que nascem "com sorte", que tem o dom. Aquelas que, com facilidade, atingem o seu objetivo de vida e se tornam um número mais importante nas estatísticas, uma cabeça acima das outras, uma presença com mais força, e não meros coadjuvantes. Mas estas pessoas, de tanta facilidade que encontraram, jamais serão tão boas quanto o terceiro grupo.
*Seu discurso parecia realmente longo, mas passava num instante. O que ele falava era o tipo de coisa que poderia pegar Chihaya bem pelo coração, afinal, ela fora - graças a ele - uma pessoa que dera duro por um sonho quando estava viva, e mesmo depois de morta continuara sem desistir. Mesmo enquanto estava viva, não conseguira realizar o seu sonho tão singelo de conquistar o homem amado, e depois de morta, ao invés de vinganças e sentimentos negativos, este mesmo amor, de tão forte, a mantivera por perto. Chihaya era do tipo de pessoa que se encaixava no terceiro grupo que Yukio estava para mencionar, que também era onde ele se encaixava. E isso era o que mais o assustava, em alguns pontos.*
-As pessoas do terceiro grupo são aquelas que dão duro pelo seu sonho. Elas adquirem o mesmo sucesso daqueles do segundo grupo, mas a felicidade que eles ganham não tem comparação. Se você nasce com tudo nas suas mãos, você simplesmente vive com a felicidade que lhe deram. Agora se você nasce sem nada e dá sangue, suor e lágrimas por um sonho, a recompensa recebida quando ele é conquistado é a melhor sensação do mundo. O tipo de sensação que faz muitas pessoas chegarem a dizer o absurdo "Poderia morrer agora que morreria feliz".
*Yukio então para de falar e suspira por um segundo, pegando o copo e tomando um breve gole do chá ainda quentinho.*
-Você quer estar do meu lado na hora da batalha? Então eu preciso que você me responda:
"Qual é o sonho que você está lutando pra realizar, Chicchi?" | |
| | | Yukiiro Mizuyo Aluna do 1º Ano
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 Ter Nov 29, 2011 12:48 am | |
| *Chihaya começara a chorar. Era um discurso não tão profundo, não falava muito sobre sentimentos nem sobre coisas dramáticas que fazem as pessoas sentirem-se frágeis ao ponto de deixarem suas lágrimas escorrerem. Mas para ela, era como se ele descrevesse a vida dela inteira, desde seu nascimento até depois de sua morte. Nascera como apenas um número que não se sobressaía, uma NPC, que de tanto procurar por um objetivo e não encontrar, acabara por se sobressair de uma maneira negativa, tendo muitos objetivos realizados com facilidade, mas nenhum deles lhe trazendo felicidade. Até que fora para aquela academia cheia de Youkais e conhecera, mesmo que apenas de vista, Yukio. Aquele encontro do destino lhe dera simplesmente o maior objetivo que sua vida poderia querer: amor. Apaixonara-se por aquele moleque briguento e estiloso de cabelos brancos sempre cobertos por um gorro, e jurara para si mesma que faria de tudo para conseguir conquistá-lo. Mesmo depois de morrer tentando, porém, ele retornara e lhe dera mais uma imensidão de felicidade apenas com sua presença, com sua companhia, com suas aventuras. Chihaya percebera que ela estava apaixonada ainda, mas não tinha o que fazer. Eles pertenciam agora realmente a mundos diferentes. Se Yukio desejasse se casar e ter filhos, por exemplo, como Chihaya conseguiria realizar aquilo sendo uma criatura já morta? Não podia mais ser a mulher dos sonhos dele. O melhor a fazer seria desistir dos sonhos e sumir. Tornando-se apenas menos que um NPC, mas uma alma sem objetivo, desaparecida, indo direto para o além.*
*Mas ela é do terceiro grupo. E desistir é para os fracos dos grupos anteriores. Ela não é fraca... Não a esse ponto. Chihaya sabe que é forte, pelo menos quando o assunto são seus sentimentos. Mesmo depois de se tocar que o amor pelo qual lutara durante toda a sua vida não poderia ser correspondido e nem valeria mais a pena tentar conquistar, a fantasma continuou na ativa, ao lado do bruxo. Um amor tão grande, um carinho tão forte que, acima da sua própria felicidade...*
-... meu sonho é que você seja feliz, Yukio-sama. É o que mais deixaria uma mera fantasma como eu feliz, também. | |
| | | Mizuiro Yukio Professor de Artes
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 Ter Nov 29, 2011 1:00 am | |
| -Então tome o seu chá e vamos dormir. Hoje a tarde iniciaremos nossa reviravolta. Uma vez que o Rei Supremo do Universo traça sua meta, nada o tira de seu foco até que ela seja completa.
*Yukio sorri e termina de tomar o seu chá, deixando o copo sobre a bandeja que ainda estava sobre a mesinha, ao lado do copo ainda cheio que Chihaya nem encostara ainda. O bruxo conjura um paninho rapidamente e passa nos olhos da garota com delicadeza, limpando suas lágrimas e logo depois desconjurando-o. Sorrindo do seu jeito malandrão, o professor ergue seu corpo novamente, pegando uma muda de roupas no armário junto com uma toalha seca, logo depois se virando na direção do corredor que levava para o banho. Antes de entrar no mesmo, porém, ele diz em bom tom, sério, sem olhar para ela.*
-E nunca mais diga que você é "uma mera fantasma". Você é a Chicchi... A Pet Suprema do Universo... E a Poltergeist Suprema do Universo. E eu ainda preciso te agradecer por você ser isso. Contente-se.
*Yukio então continuou andando reto até adentrar no banheiro. Tira suas roupas, pendura a toalha do lado de fora do box e gira a válvula depois de entrar no mesmo, ligando a ducha quente e tomando um bom banho, tentando relaxar e então se concentrar na tal estratégia que usaria. Chega de esconder e de dar voltas pra lá e pra cá. Agora era hora da verdade.* | |
| | | Yukiiro Mizuyo Aluna do 1º Ano
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 Ter Nov 29, 2011 1:14 am | |
| -Hai!
*Sorrindo como uma criança que acabara de ser elogiada por um ato muito bom, Chihaya seca suas lágrimas embora sentisse vontade de soltar mais ainda - essas de felicidade, por ver que estava sendo aceita daquela mesma forma por Yukio, de certa maneira. Era uma alegria tão grande em seu peito que ela sentia como se pudesse desaparecer dali e ir ao paraíso, deixando o mundo dos homens de lado para acompanhar a luz e sumir daquela terra cheia de mortais. Mas ela ainda tinha um sonho a conquistar, um objetivo a cumprir, como acabara de dizer para Yukio. Ela precisava fazê-lo feliz, ou pelo menos ajudar em sua estrada pela felicidade. E faria qualquer coisa para isso, sem medir nenhum esforço. Decidida, ainda usando roupas velhas dele, arruma o seu futon no chão ao lado da cama de Yukio e toma o chá inteirinho. Arruma a cama de Yukio também, deixando prontinha para quando ele terminasse seu banho. Naquela forma material e parcialmente "viva", sentia seu coração palpitando com uma força que parecia que estava prestes a sair do seu peito, um calor pelo corpo inteiro, uma sensação forte de que nada poderia ser melhor do que aquilo.* | |
| | | Mizuiro Yukio Professor de Artes
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 Ter Nov 29, 2011 1:50 am | |
| *Yukio sai do banho depois de fechar o chuveiro, secando-se no box mesmo e depois vestindo suas roupas, um conjunto de moletom mais largadão, confortável para dormir, de cor preto. Veste meias brancas e... gorro branco. Sim, gorro pra dormir, clássico. Parecendo relaxado, Yukio pendura sua toalha e sai do banheiro, voltando ao quarto e vendo que Chihaya havia arrumado tudo para que eles dormissem tranquilamente até a tarde. Jogando-se na sua cama com uma cara aparentemente despreocupada, vira-se para ela e faz um joinha com a mão esquerda, cruzando os pés e cobrindo-se em partes com um edredom branco.*
-Oyasumi, Chicchi. ;D | |
| | | Yukiiro Mizuyo Aluna do 1º Ano
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 Ter Nov 29, 2011 1:56 am | |
| -Oyasumi! Pode ir dormindo... Eu vou tomar um banho também!
*E antes de ouvir se podia - afinal estava usando o quarto de outra pessoa - Chihaya zarpa dali em direção ao box em que Yukio tinha acabado de tomar banho. Toma uma chuveirada demorada, quentinha, que ajudam a dar uma tranquilizada na sua cabeça que ainda estava um pouco chocado por ver um assassinato ao vivo. Estava tão aliviada por saber que Ania era uma fênix e não corria riscos sérios que em um certo momento, chegou até a se sentar no chão do box como se suas pernas perdessem as forças. Deixando a água cair nas suas costas por mais alguns minutos, passou o sabonete para ficar limpinha para dormir no quarto de Yukio-sama, e então saiu de lá secando-se com a mesma toalha que ele, nem ligando para o fato de ainda estar úmida. Vestindo a mesma roupa velha dele que havia pego no armário, Chihaya sai do banheiro e retorna ao quarto, deitando-se ao lado do professor. Relaxada, não demora muito até conseguir dormir.* | |
| | | Mizuiro Yukio Professor de Artes
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 Ter Nov 29, 2011 1:56 am | |
| -Hai hai.
*De fato, quando Chihaya sai para o banho, Yukio acaba dormindo em menos de cinco segundos, nem a vendo quando esta retorna para o quarto.* | |
| | | Yukiiro Mizuyo Aluna do 1º Ano
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 Ter Nov 29, 2011 11:11 pm | |
| *O holograma de Chihaya que estava com Hikori até agora retorna para a original, adicionando todas as memórias do que acabara de acontecer, além de trazer consigo uma flauta azul chamada Frigore Flamma, que ela ganhara de presente da professora de matemática. Ainda adormecida, agora com a Flauta em mãos, Chihaya começa a sonhar com o que acabara de acontecer na sala de música, e acaba por sorrir.* | |
| | | Mizuiro Yukio Professor de Artes
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 Qua Nov 30, 2011 9:52 pm | |
| *Acorda assim que acaba a manhã e começa a tarde, bem pelo meio-dia mesmo. Olha pela janela e a abre para dar uma arejada, embora mantesse as cortinas pretas fechadas para não acordar Chihaya com a luminosidade. Era hora da verdade, Yukio havia descansado e se recuperado o suficiente pra partir pra briga. Ele não ficaria mais parado, prometera isso para si mesmo na noite anterior. O dia estava planejado então: iria para a enfermaria, visitaria Ania, perguntaria algumas coisas para Itezaki, conversaria com Sae e, então, com Chihaya, iria caçar alguns mercenários caolhos. Yukio então, já de pé, abre o seu armário e abre a última de todas as gavetas, que parecia ser até meio escondida. Tira de lá um casaco e uma calça, ambos pretos, com algumas fivelas e rebites. Silenciosamente, o professor se alimenta com um sanduiche imenso que mais parecia com um urso, de tão recheado. Ao invés de café, toma uma dose da sua poção do Rentanjutsu, fazendo seu corpo se sentir melhor do que nunca. Então tira seu moletom que usava para dormir e começa a se vestir. Começa pela calça preta, que era presa por um cinto de rebites prateados e uma fivela com formato de soco inglês. Pela extensão da calça, nas coxas e na canela, Yukio a fecha com mais quatro fivelas no total. Depois, joga o casaco preto sobre o tronco, que mais parecia um sobretudo, já que chegava até o meio das pernas, um pouco abaixo do joelho. Abotoa o casaco até em cima e então coloca um gorro preto na cabeça. Fecha fivelas em volta do seu braço também e coloca um par de luvas pretas dentro do bolso do casaco. Escova seus dentes e então recita algumas palavras em latim, conjurando trocentas das suas poções do Rentanjutsu e escondendo todas dentro do seu casaco usando magia de distorção espacial, a mesma que ele usava pra tirar coisas imensas de um pequeno bolso. Logo depois, sentindo-se preparado, respirou fundo e foi até a porta. Escreveu um recado, deixando-o pendurado na porta para que Chihaya visse quando acordasse. Vestiu coturnos pretos que subiam até quase seus joelhos, também presos por várias fivelas, e então saiu do quarto, deixando-o destrancado. No bilhete, o seguinte recado:*
"Descanse o quanto precisar, temos até o fim da tarde. Hoje você vai ser meu braço direito. Conto com você." | |
| | | Yukiiro Mizuyo Aluna do 1º Ano
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 Qui Dez 01, 2011 11:59 pm | |
| *Chihaya acorda já no meio da tarde. Acorda e se vê sozinha. Normalmente não se sentiria preocupada nem nada, mas devido à situação em que estavam, ela tem um leve receio de que Yukio havia ido para a luta sem ela. Se bem que ele havia prometido, portanto ela estava mais segura quanto a isso. Levantando-se, procurou Yukio pelo quarto inteiro, desde a cozinha até o banheiro, não o vendo em parte alguma. É quando então, perto da saída, se depara com aquele bilhete na porta. Para e o lê cuidadosamente, para ver se não cometia nenhum erro, entendendo-o perfeitamente. Pois é, Yukio não esquecera da promessa, e estava ainda a esperando para a hora H. Chihaya então volta para o centro do quarto e se despe, tirando a roupa que Yukio lhe deixara. Imediatamente, conjura aquele vestido que criara ao se tornar fantasma, todo azul e branco, vestindo-o e ficando preparada para a batalha. Depois disso, simplesmente desaparece completamente.* | |
| | | Yukiiro Mizuyo Aluna do 1º Ano
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 Ter Dez 20, 2011 12:26 pm | |
| *Sobre o Futon ainda desarrumado que Chihaya dormira, aquela linda flauta azul-escura com detalhes e pedras decorativas começa a brilhar. Um brilho lindo, azul-ciano esbranquiçado, parecendo ser envolto por centenas de vagalumes da mesma cor, iluminando o quarto por inteiro com um poder imenso, e logo se dissipando. Era a última lembrança que aquela sereia yankee, ex-aluna da academia, fantasma da sala de música, pet supremo do universo e parceira eterna de Mizuiro Yukio deixara antes de ir, de uma vez por todas, para o outro mundo. Aquilo seria o suficiente. Um dia ela retornaria, sabe-se lá como, e teria aquela flauta mais uma vez. Assim sendo, ela se lembrará de todos, de tudo, ou praticamente isso. Continuará sendo a eterna parceira de Yukio, fará tudo por ele e Minori, lutará ao máximo, arriscará tudo o que puder, desde que eles possam ser felizes. Sim... A Felicidade de Yukio é a felicidade de Chihaya. E para ser feliz, ele deverá estar sempre ao lado de Minori. O orgulho da fantasma que se dane. Aquele amor não é o mesmo de antes. Por isso ela podia dizer convictamente que morrera de uma vez por todas para proteger sua rival: pois é ela quem deverá continuar a proteger a promessa de fazer o Yukio-sama feliz, a partir de agora.*
*"E então um dia, quando eu voltar e lhes encontrar, seremos todos felizes juntos".*
--Youkai Gakuen; Ano 1; Campanha de Michishio Chihaya - Fim.-- | |
| | | Mizuiro Yukio Professor de Artes
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 Seg Dez 26, 2011 7:39 pm | |
| *Yukio entra no seu quarto, finalmente, no meio da madrugada e pela primeira vez depois da intensa e mortal luta contra Ranma. Havia saído vitorioso de certa forma, mas em compensação perdera algo muito mais importante do que uma simples batalha. Perdera uma companheira, uma aliada, uma amiga. Aquela garota que passara noites naquele quarto feliz simplesmente por ter seus cabelos secos pelas mãos do bruxo agora era apenas lembrança. Lembrança que restava, ainda, dentro daquele objeto que agora estava ali, em cima daquele futon desarrumado no meio do quarto. Yukio pegou a Frigore Flamma, sentindo o poder mágico que ela acabara de receber. Puro sentimento, emoção, a mais verdadeira das magias: coragem e amor. Não pensa duas vezes ao então invocar uma caixinha especial, cheia de jóias decorativas por fora e estofada por dentro, parecendo de fato um estojinho para varinhas mágicas chiques. Coloca a Frigore Flamma lá dentro junto então com um pequeno bilhetinho:*
"Promessa Cumprida."
*Assim, quando Chihaya - mesmo que em outra vida ou de forma sobrenatural, sabe-se lá como, abrir aquela caixa e encostar na Frigore Flamma, os dois certamente se reencontrarão e a promessa será de fato cumprida. O bilhetinho serviria apenas para lembrar-lhes que, mesmo na pior das situações, as verdadeiras promessas e juramentos podem ultrapassar dimensões, vidas e encarnações. O bruxo então guarda a caixinha no fundo da sua gaveta mais funda, para ninguém encontrar, e o tranca com um encantamento de cadeado mágico. Logo depois, entra no banho todo ardendo, afinal a água fazia seus ferimentos e machucados espetarem como pontas de faca em brasa. Principalmente aquela cicatriz em "KK" no seu peito. Por que ela ardia tanto? O que aquela raposa teria feito para isso? Ou então será que é só o instinto mágico de Yukio...? Será que Kurisu não está passando por bons momentos?*
*Sem saber que era exatamente isso, o bruxo resolveu ignorar e sair do banho, vestindo seu clássico pijama de moletom, dessa vez branco, com gorro e tudo, inclusive meias. Comeu um sanduíche imenso, afinal estava roncando de fome depois de tanto tempo lutando, e pra finalizar, tomou mais uma poção do Rentanjutsu. Agora estava revigorado... E só faltava então se jogar na cama e apagar, que foi exatamente o que ele fez. Amanhã, precisará dar provas... Boa sorte!* | |
| | | Mizuiro Yukio Professor de Artes
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 Qua Dez 28, 2011 2:48 pm | |
| *Yukio acorda com seu despertador do celular. Sim, era automático e o despertava sempre que ele precisasse trabalhar. O ruim é que tinha ido dormir no meio da madrugada depois de uns 4 dias sem dormir e dois deles lutando contra um dragão. Suas feridas já estavam curadas, ele estava em ótima saúde. Por outro lado, estava extremamente cansado, bocejando e se espreguiçando a toa. Se levanta então, entra num banho morno pra dar uma acordada e depois de terminá-lo, coloca seu clássico Jeans e Camiseta branca, com gorro da mesma cor na cabeça. Calça suas meias e toma café da manhã, leite com achocolatado, café e pães. Alimentado e pronto, restava apenas pegar seus pertences. Antes disso então, já a caminho da porta do quarto, virou-se e olhou para o armário, na direção em que a Frigore Flamma estava guardada, na direção da gaveta mais profunda. Tudo acontecera tão rápido... Aquele seria seu primeiro dia, depois de meses e meses, na academia como professor mas sem Chihaya. O que será que ela está fazendo agora, lá no Paraíso? Será que ela ainda dá um jeitinho de olhar aqui por nós? Não... Provavelmente ela já está se remoendo e brigando com os Deuses para vir pra cá de novo. E tomara que consiga. Yukio, pelo menos, deposita todas as suas Esperanças Supremas do Universo nisso. E não duvide, isso pode funcionar.*
*Ainda em silêncio, o professor pega tudo o que precisava, joga sua mochila nas costas e sai pela porta do quarto, indo aos corredores e deixando-a trancada.*
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| | | Mizuiro Yukio Professor de Artes
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 Ter Jan 10, 2012 10:05 pm | |
| -Tch. Cansaço.
*Diz Yukio, indagando consigo mesmo ao entrar no quarto e trancar a porta. Dera provas o dia inteiro, e teria que dar ainda mais durante mais três dias. Pode não parecer, mas isso é cansativo pra caramba para qualquer professor. Sentindo sono, cansaço e fome, Yukio deixa um ensopado cheio de carne no fogo, fervendo, enquanto vai ao banho e relaxa durante belos minutos. Lembra-se de Chihaya e Ania, e então da notícia sobre as mesmas que acabara de dar para Minori e Kagami. As duas pareciam chocadas, principalmente Kagami que não sabia de nada. Será que fora o certo? Será que não deveria ter amenizado as notícias? Não. Isso não é coisa que se faça para um amigo. Elas devem saber da verdade, sempre. O complicado é que a verdade machuca. Qualquer criatura nascida na Terra ou em qualquer outro canto do Universo sabe que a realidade é dura e cruel. Pessoas vem, pessoas vão. Pessoas nascem, pessoas morrem. Amizades, amores, conhecimento, riquezas. Tudo vai e volta, tudo sobe e desce, tudo começa e, um dia, cedo ou tarde, acaba. Dar de cara com a porta da realidade batendo na sua frente sempre choca qualquer um, e o professor até se sentia um pouco covarde por temer ter que mostrar essa porta para alguém. Principalmente porque este alguém eram pessoas importantíssimas para ele. Enfim. Apesar da consciência ainda estar pesada, ele estava tranquilo lá no fundo, por saber que era o certo. E também por saber que Kagami e Minori são inteligentes e fortes, e saberão como lidar com todos estes problemas.*
*Depois de sair do banho, Yukio vestiu moletom todo branco, incluindo o gorro, e comeu aquela comida ensopada que havia começado a preparar pouco antes. Terminou-a em menos de dez minutos, apesar do prato estar cheio, afinal não comera nada desde a hora em que acordara. Logo depois, escovou seus dentes e voltou para a sua cama, ficando de frente para o armário. Olhou mais para baixo, na direção onde guardava, dentro de uma caixa na última gaveta, a Frigore Flamma. Provavelmente se lembraria de Chihaya todos os dias ao olhar naquela direção, como se sua obrigação, sua promessa, fizesse-o não esquecer, cada vez mais fortemente. Sabendo que um dia eles se reencontrariam, Yukio até queria acreditar que era uma pegadinha e Chihaya estava imperceptível como conseguia fazer, em algum canto daquele quarto. Não estava. Ele sabia disso. E era isso o que mais doía.*
-... São todos uns idiotas.
[Inclusive eu.]
*Logo depois desse levantamento nem tão importante assim, o rapaz se deita na sua cama, vira-se para o canto e, em instantes, dorme cansado, feito uma pedra, um sono profundo e tranquilo.*
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| | | Mizuiro Yukio Professor de Artes
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 Qui Jan 12, 2012 6:37 pm | |
| - Já havia se passado alguns meses...:
(Esta é a quarta parte do sonho de Yukio. Para ver as partes anteriores, clique Aqui)
*... desde o início do ano e a maior parte das confusões desnecessárias que Yukio aprontava ou pararam de acontecer ou foram sendo amenizadas por Sae e o Conselho Estudantil. O aluno gênio que tinha as maiores notas da escola não corria mais riscos de ser expulso mesmo se saísse batendo em todo mundo pela frente. Era impressionante como chegava até a ser injusto. Com a maioria dos outros valentões, bastava uma briguinha boba pra resultar em suspensão... Bom, se bem que briga nenhuma deveria resultar em impunidade. Fazia algumas boas semanas desde que o diretor Mikogami Tenmei não aparecia, e durante este tempo, aquele ruivo esquisitão que dissera anteriormente que Yukio "Não durava muito" estava tomando todas as atitudes da direção da academia. Yukio não sabia dizer exatamente o porque, mas quando via aquele cara agindo como diretor, tinha a impressão de que ele sentia-se mais poderoso, mais forte, onipotente. E foi numa manhã em que o vice-diretor passava de sala em sala para fazer um discurso rápido que, Yukio, estava sentado em sua carteira olhando pela janela enquanto o ruivo falava e ele nem ouvia.*
Tori: ... e por isso gostaria de pedir a colaboração de todos para manter a escola mais organizada. Obrigado pela atenção. E... Mizuiro-san...
Yukio: *ao ouvir seu sobrenome, apenas levanta a mão direita mas sem nem olhar para frente* Presente.
Tori: Eu não estou fazendo a chamada, garoto. Aliás, nem sou o professor dessa aula. Essa foi só a prova de que você não prestou atenção... Será que eu deveria lhe dar uma punição agora que ninguém do conselho está te protegendo?
???: Com licença, sensei!
*Um garoto de cabelos castanho bem claros e umas marcas verdes estranhas no rosto se levanta com uma mão levantada*
Itsuki: Eu também não estava prestando a atenção.
Yukio: [Ikkin, seu idiota, você só vai ser mandado pra detenção comigo...]
Tori: Nesse caso, vou ter que mandar os do~~
Kousuke: *Aquele garoto alto e sério se levanta, ajeitando os óculos, mas olhando para Tori de forma até que respeitosa.* Com licença, mas eu também não consegui prestar atenção em todos os pontos levantados pelo senhor. Não seria mais interessante fazer estes discursos eventualmente de forma mais dinâmica para que chame a atenção de todos independente do tema? Na minha humilde opinião seria muito melhor.
*Yukio agora se segura para não rir. Kousuke, falando sério e dando palpites daquele jeito, conseguia fazer com que Tori é que parecesse o culpado por Yukio, Itsuki ou até ele próprio não prestarem atenção - embora o bruxo tivesse total certeza de que Kousuke estava mentindo sobre isso. Não tinha como retrucar, ainda mais com alguém com as notas de Kousuke, com a conduta exemplar dele e, ainda por cima, que era representante de classe.*
Tori: Higa-san, acredito que dentro de uma escola o correto é que os professores e responsáveis passem as condutas e que os alunos sigam-nas com disciplina. Independente da maneira com que o discurso é feito, é responsabilidade do aluno prestar atenção. Mas tudo bem, desta vez eu deixarei passar de novo. E espero que isso não se repita.
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Itsuki: AAAAAAAAAAAAAAAAWWWWWWWW YEEEEEEEEEEEAH! AQUILO FOI LINDO, KOUSUKE! *A cena é cortada então para o por do sol. O trio do clube de música estava sentado na grama dos arredores da academia.* Cê tinha que ver a cara dele quando você disse aquilo tudo, velho! Parecia que ele ia explodir de raiva!
Kousuke: Sério? *Mantinha sua expressão fria e séria de sempre.* Pois por mim ele pareceu normal.
Yukio: Não, Kousukin. Eu sempre noto na expressão dele... Sempre que ele é contrariado ou age em posição alta perante o resto da academia, é possível ver algo além de uma "raivinha". Esse cara não é boa gente, não.
Kousuke: Continuo achando que ele apenas exerce seu dever como vice-diretor...
Itsuki: Kousuke, aquela ali passando lá longe não é a Shiranui-senpai? Aquela garota mais velha mas que parece que tem uns 11 anos?
*Kousuke sumiu.*
Yukio: Maldito Kousukebe. Enfim... Eu vou nessa. Tô meio suado por causa da última aula de educação física, tô afim de tomar um banho.
Itsuki: Eu faltei na aula de educação física porque tava com preguiça, então vou aproveitar que tô inteirão e sair por aí pra conhecer umas minas. Quem sabe hoje eu não dou sorte, né?
Yukio: É. Porque ontem foi tenso.
Itsuki: Não me lembre =-='
*Os dois dão um sorriso breve e se cumprimentam batendo um na mão do outro, com os punhos fechados.*
Yukio: Até mais. \o
*Itsuki vai andando até sumir na paisagem, na direção da academia, onde muitas atividades de clubes ainda aconteciam. Provavelmente aquele pervertido iria ver o treino do clube de natação, só por causa das garotas de maiô, ou então espiar vestiários, ou assistir as atividades de algum clube esportivo só pelas garotas de bloomers. Yukio até iria junto, mas realmente sentia que precisava de um banho. Entra no prédio dos dormitórios, onde várias garotas pareciam olhar para ele de lado. Agora ele reconhecia a garota que mais ficava ao fundo de todas, com cabelos azuis e curtos e uma expressão sempre séria, como se analisasse Yukio. Na época de colegial, ele não chegara nem a conhecê-la... Atualmente, fora daquele sonho, ela já havia ido para outro plano, e para protegê-lo. Se Yukio pudesse controlar seu sonho, ao invés de apenas viver memórias, iria até ela e a daria um forte abraço, uma última vez, para agradecer por tudo. Mas diferente disso, aquelas memórias apenas prosseguiram até o quarto 360 da Ala Leste, onde havia a plaqueta Mizuiro Yukio ao lado. Entrando no mesmo, depara-se com seu quarto de sempre. Paredes brancas e pretas, cheias de pôsteres de bandas, guitarras e outras decorações totalmente rock/punk/metal por tudo quanto é canto. Mas havia algo além daquilo. Em sua cama, sentada, havia uma figura que ele conhecia muito bem. Shinjou Sae estava ali, lhe esperando, semi-nua.*
*Mas não é absolutamente nada do que todos estão pensando ao ler isso.*
*Sae estava Semi-Nua porque o pouco de roupa que sobrara em seu corpo estava rasgada, como se ela tivesse sido atacada por um dinossauro (Yoshi-pon vai falar um monte desse pedaço, mas me deixem ser feliz). Ela estava cheia de marcas de pancadas, vermelhas e roxas, algumas até azuis e amareladas, ou seja, hematomas muito sérios, por todo o seu corpo. Estes hematomas estavam inchados, junto com arranhões e ralados. Ela parecia, literalmente, ter tomado uma surra absurda. Chorava baixinho, mas em um tom que emanava certo desespero, uma tristeza profunda. Ao ver aquela cena no seu quarto ainda escuro, vendo até gotas de sangue sobre o lençol que caíam da boca e das feridas da garota, Yukio largou tudo o que estava em suas mãos e correu até ela, mas foi recebido com um grito hostil.*
Sae: SE AFASTE!! N... Não se aproxime de mim... E... E-eu... Eu não... Não quero mais... Ninguém por... p-por perto... Vão me machucar...
*Yukio, ao chegar ao lado da cama, permaneceu de pé como ela havia mandado, sem se aproximar mais.*
Yukio: Se você quer ficar sozinha, por que veio pro meu quarto? Eu vivo aqui. Devia ter ido pro seu.
*Yukio diz isso em tom seco, apenas para quebrar o clima completamente. Mas Sae entendera o que ele quisera dizer. "A verdade é que você não quer ficar sozinha, idiota. Veio até mim porque sabe que eu posso ajudar. Só está com medo porque, do jeito que está, deve estar passando por algum choque ou trauma".*
Sae: Eles me viram... Eles sabem quem eu sou... Eles vão me seguir, Yukio-chan... Eu ainda não quero morrer...
Yukio: Do que você tá falando? Quem te viu? E qual o problema de alguém te ver? Cê cometeu um crime, é?
*Sae soluça mais um pouco, e só então olha para Yukio.*
Sae: O diretor... Mikogami-sensei... Ele tá morto... Alguém matou ele! E eu vi o corpo dele sendo jogado no mar... E aí eles me viram! Eu fui cúmplice, e eles vieram atrás de mim... Porque eu não podia saber daquilo! Conseguiram me pegar, mas eu tentei fugir... E aí tentaram me pegar de novo, usando golpes, ataques, raios, fogo, tudo! Eu tive que violar as regras e escapar virando um raio, e acabei vindo pra cá com medo de ir pro meu próprio quarto.
Yukio: Idiota. Eles sabem que somos próximos. É questão de tempo até virem aqui. Mas antes disso, me diga... Quem são esses caras?
Sae: Não sei... Todos estavam cobertos com capas pretas e máscaras, não queriam ser reconhecidos... Mas a voz do principal deles, que parecia comandar os outros... Eu tenho certeza que é a do vice-diretor.
*Depois deste longo sonho, Yukio acorda sério. Era um episódio que jamais tinha saído de sua memória, mas era muito desagradável ter que viver de novo. Sae de fato não saía de sua cabeça. O quanto ela fora maltratada, caçada, e tivera que ser protegida foi algo absurdo. O bruxo, até com um pouco de dor de cabeça, se levanta e toma bastante água. Se alimenta com um belo café da manhã, tentando deixar os assuntos do passado para lá. Mas agora, pensando bem, faz ainda mais sentido que Sae tenha sido pega pela tal "maldição" de Tori. Ela, desde o início, fora a caça número um daquele homem-fênix, apenas por saber demais. Minori agora podia até dividir esse posto por, para ele, ser Arien. Mas elas disputavam o primeiro lugar até mesmo nesse aspecto. Até assustado por tamanha coincidência - ou não - Yukio respira fundo, escovando seus dentes e logo depois separando roupas. Veste jeans e camiseta preta, com gorro cinza. Pega sua mochila, põe seus materiais dentro e, por último, veste meias e calça seus sapatos. Aquele sonho o atormentaria pelo dia inteiro, ou até mais, provavelmente. O jeito era lidar com isso... Indo trabalhar.*
*E assim, Yukio sai do seu quarto e vai para os corredores dos dormitórios.* | |
| | | Mizuiro Yukio Professor de Artes
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 Seg Fev 20, 2012 2:35 am | |
| *Depois de mais bons dias de trabalho, Yukio finalmente retorna para o seu quarto, cansado e com sono, mas não totalmente exausto. Toma um longo banho imaginando como seria depois que as últimas provas fossem aplicadas. Provavelmente logo depois, sem problemas para lidar com o trabalho, Yukio teria que se aplicar mais ainda na sua missão e completá-la pra valer. Faltava pouco tempo até a próxima primavera... E aquela primavera seria a data limite para a sobrevivência de Sae caso o selo de Tori não seja retirada. O bruxo, preocupado e pensando consigo mesmo se daria tempo ou não, termina seu banho suspirando, secando-se e colocando um moletom velho todo branco, inclusive com gorro. Janta rapidamente uma comida instantânea que ele nem prestou atenção no que era. Escova seus dentes e, finalmente, deita na sua cama para descansar. O dia seguinte provavelmente seria um looongo dia.* | |
| | | Mizuiro Yukio Professor de Artes
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 Sáb Fev 25, 2012 10:22 pm | |
| *Yukio acorda atrasado. Não por causa do personagem em si, mas porque o OFF se esqueceu de postar durante dias e dias. Precisava passar as provas de física e história, e se não passasse logo atrasaria a porcaria do jogo inteiro. Tomando vergonha na cara então, Yukio se levanta e se arruma com pressa, vestindo calça jeans e camiseta preta, com gorro branco - o mais clássico. Pega seus materiais e sai do quarto sem nem comer nada, indo direto para a 1-A pra não atrasar mais ainda.* | |
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| Assunto: Re: Quarto Nº360 | |
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