Convidad Convidado
| Assunto: Ficha Lunæ Atsiluth Ter Dez 13, 2011 9:06 pm | |
| NOME: Lunæ SOBRENOME: Atsiluth IDADE: 15 anos DATA DE ANIVERSÁRIO: 30/03 SEXO: Feminino SEXUALIDADE: Heterossexual OCUPAÇÃO: Aluna TIPO SANGUÍNEO: AB+ APARÊNCIA: Longos cabelos esbranquiçados, ondulados e um pouco oleosos, que brilha em tons de amarelo, rosa e azul, assim como uma pérola. As escamas da cauda também tem essa aparência, sendo um pouco transparentes, e os olhos são opacos e leitosos. Geralmente usa vestidos, porque não está acostumada com roupas humanas nem pernas, leves, e sandálias com tiras. PSICOLÓGICO: Quieta, seca e lógica, na maioria das vezes. Pode ficar irada, se provocada, mas no fundo é uma garota bondosa que só quer mudar de vida por um dia. BIOGRAFIA: Nas águas mais profundas do Oceano, nos leitos arenosos onde a lua mal alcança e o sol é uma miragem, onde há a profunda e íngreme parede de corais platinados é onde habita o povo de Atsiluth. Uma tribo que vive num reinado proscrito, amaldiçoada num mar tempestuoso e cheio de cavernas mortas – sim, nada daquele glamour de Pequena Sereia. Um povo que vive pelas próprias mãos, dentes e armas, uma tribo de sereias tão antiga que foi esquecida há muito tempo por seus irmãos. Mas não pelos humanos, pois sangue demais mancha as páginas da história dos mortais.
Atsiluth é um reino escuro, no fundo do mar, o que torna seus habitantes completamente albinos por falta de melanina. A monarquia ainda impera lá, mas ao contrários dos humanos, é o maior guerreiro que reina lá, não o escolhido de um deus. Arkor –que significa “Ombros Grandes” – o Grande Rei, vivia tempos de miséria e seu povo, mesmo caçando e afogando humanos, mal conseguia se alimentar – porque por mais que fossem sereias, o forte daquela tribo era a luta; o canto que deveria trazer-lhe fartura nunca foi adotado como maneira de caça por causa da natureza grotesca dos Atsiluthe. Numa noite de Tempestade, o Grande Rei chamou a Vizir do castelo e enganou-a, prendendo-a no Salão; era hora de possuir um herdeiro, mas não um herdeiro fraco que perderia sua coroa... O maior guerreiro de todos os tempos. Por esses ideais, Arkor quebrou os ritos e os selos de castidade da Vizir e tomou-a naquela noite. Violada, trancafiada na mais profunda caverna, a Vizir nutriu a prole que viria.
Os Atsiluthe não sentiram falta da sacerdotisa. Na verdade, todos sabiam o que havia acontecido, mas ninguém se importava ou tinha coragem para desafiar o Grande Rei. Nove meses depois, o herdeiro nasceu e a Vizir, enfraquecida, morreu no parto. Ao contrário do planejado, uma garota nasceu, mas as sereias e tritões não vivem no sistema patriarcal, então a menina poderia ser Rainha. Se não fosse por isso, Lunæ também teria sido morta, ali, junto com o corpo frio de sua mãe, sacrificada para algum Elemental.
A menina foi treinada para caçar, para lutar e matar. Arkor podia ser bem rígido, e por mais que isso fosse contra a natureza da princesa, ele conseguia marcar a ferro aquela sede de sangue, aquela insanidade na sereia albina. Ela ainda não possuía um nome naquela época, uma vez que os Atsiluthe conquistam seus nomes através de feitos, mas ela já era conhecida por todo recife por sua beleza: a pele, as escamas e os cabelos, ao contrário do branco pálido do resto dos cidadãos, eram perolados. Os olhos também tinham esse tom de conchas, ao invés de serem vermelhos. Com dez anos, a pequena sereia se juntou ao grupo de caçadores de humanos.
Era um trabalho fácil, uma vez que estava acostumada a lutar contra seu pai. A tentar assassiná-lo. Capturar humanos em barcos e arrastá-los até o fundo do mar era um trabalho diário, e nem sempre bem-sucedido, mas pior que isso, era sujo. Manchava a mente e a alma da princesa, mas ela já havia resignado-se com o fato de ter sido feita para matar. A sereia, contudo, calou-se em depressão pelos anos que se passariam. Sua bela voz, e sua alma.
Numa noite de chuva, a lua estava escondida entre as nuvens... Os trovões rugiam, altos, ao fundo, e a princesa cantou para o Deus do Trovão para que parasse seu pai, para que livrasse-a daquele tormento. Lunæ cantou até sangue escorrer de seus lábios, até tudo desaparecer de exaustão, até desmaiar... Quando acordou, o litoral estava repleto de corpos; de marinheiros que tentaram alcançá-la no temporal. Os caçadores viram aquilo e, ameaçando-a de contar ao rei, fizeram-na usar seu novo dom para trazer comida para suas esposas.
Lunæ ganhou esse nome quando completou 58 navios assassinados. Lun significa “lua” – disseram-lhe que com aquela voz, poderia até convencer o mar que era sua amante e a mudar de maré. Æ era um glifo antigo, que significava amor, mas com o tempo, apenas grandes assassinos ganhavam aquele sufixo, pelo amor a arte de afogar... A menina começou a treinar as artes proibidas, mas fora pega pelo pai e enviada até a escola como castigo. ---- COMO VOCÊ CONHECEU O YOKAI+GAKUEN RPG?Arashi Yuki |
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