Lago Negro

Relembrando a primeira mensagem :

Imenso lago com águas avermelhadas. Chamam de "Lago Negro" pois muitas existem histórias macabras a seu respeito.

- Chega, já basta disso.

*Falava Meiko com um sorrisinho no rosto. Como estava sendo controlada por Tori, a mesma visaria a morte de Tetsuo, então, não poderia fazer nada, tinha que acabar com aquilo. Ah sim, como o Judgelight acertou seu alvo novamente, a garota poderia escolher outra "justiça", logo, duplica todos os seus atributos. Ou seja, os danos que já eram altos agora estão bem mais altos. E então, Meiko repete seus movimentos, soltando outro Judgelight, seguido de uma série de lanças de ar, tentando fazer Tetsuo virar uma peneira.*

- Foi divertido.

*A garota suspirava, até que... Começa à exitar. As lanças simplesmente param ao encostar em Tetsuo e o Judgelight é redirecionado para o lado do mesmo... Meiko estava tentando, e conseguindo pelo visto, se livrar do controle de Tori, só para não matar alguém. A garota simplesmente se ajoelha e poe as mãos na cabeça, enquanto - estranhamente - gritava por socorro. Queria se livrar logo de uma vez daquilo, era um pesadelo para a mesma.*

(NÉ FÊ -Q)

(Quando a Chuva passar, Quando o tempo abrir, Abra a janela e veja: Eu sou o Sol -Q)

(Ah Caré relaxa... Não é como se eu tivesse prendendo a Mizumi no Lago Negro -QQQ)

*Ignorando no fato do OFF demorar 419486148648795879 anos para responder e haver várias pessoas no lago, Kankei olha sorridente para a fantasma, trazendo-lhe boas novas.*

Adivinha? Eu te livrei daquele cachorro! \O/

*Meiko faz novamente seus ataques, mas dessa vez para terminar de vez tudo aquilo. As chamas que estavam no local não iriam conseguir nada, estavam cada vez mais desaparecendo ate o fim das mesmas. Tetsuo ficou olhando com os olhos abertos a sua morte, não se tocou o que se passava na sua mente, talvez tudo que fez ate esse dia, a morte de sua família, sua vida no mundo humano e a morte das pessoas com quem fez amizade, se lembrando de tudo o que não devia, tudo que trancou em sua mente para não se lembrar. Então fechou os olhos...*

-Adeus, sem nome... -q

*Quando abriu os olhos novamente, o raio foi direcionado para outro lugar e as lanças estavam paradas em sua frente. Olhou para os lados tentando ver Meiko, e lá estava ela com as mãos na cabeça gritando por socorro. Estranhou, não sabia de nada do que acontecia na Academia, assim não podia saber sobre Tori. Virou para o lado e tentou se levantar, quando conseguiu deu no máximo dois passos e despencou novamente no chão devido aos danos sofrido antes, observando Sae chegar para ajudar a garota, acompanhada por Yukio.*

-Mais forte...? Você tem razão em falar desse jeito. Mas isso não importa... O que diabos esta acontecendo? Vocês estavam aqui esse tempo todo? E por que ela não me matou, ficando desse jeito? - *Tetsuo começou a questionar querendo saber de tudo, mas não tinha esperanças que o professor de artes iria lhe falar facilmente.*

*Meiko tentava, mas não conseguia falar nada além de "ajude-me". A garota estava sentindo uma dor de cabeça imensa, anormal, algo que simplesmente a deixava naquele estado deprimente. Após alguns segundos falando apenas "ajude-me", a garota passa à gritar muito alto devido à dor que estava sofrendo e, bem, esta dor se refletia em uma espécie de ciclone que era formado ao redor de Meiko e de raios, que não paravam de cair em lugares aleatórios daquele local. A gravidade também aumentara de forma monstruosa. Tudo isto porque a garota não estava com o mínimo controle de seus poderes. Apesar das palavras ditas por Sae, que tentava ajuda-la, tudo parecia ser perda de tempo. Meiko tentava resistir ao controle mental que estava sofrendo e, como consequência, estava sofrendo daquela forma... Tori era muito forte, simplesmente não dava para reverter aquilo, pelo visto, então a garota pensa em se entregar, por poucos segundos.*

- Não consigo...

*Foram as únicas palavras que Meiko conseguira soltar tranquilamente, por algum momento. Ela ia deixando seus olhos se fecharem lentamente, enquanto sofria e, assim, acabara por desmaiar ali. Tudo voltara ao normal com o desmaio da garota, a gravidade, os raios, o vento, simplesmente tudo. Apesar de tudo, Meiko soltava algumas palavras aleatórias que não faziam o mínimo sentido, como coisas relacionadas à uma galinha branca enorme que pega fogo, possivelmente Tori.*

* "...Pensei que você fosse mais forte..." *

*Apesar de não ter sido dita diretamente para Sae, a frase de Yukio para Tetsuo caíra para Sae como se fosse uma luva. Ela também não sabia o quão fraca poderia ser, e o quão poderia ser manipulada. Agora já era. A merda já havia sido feita, com o perdão da palavra, e não tinha mais nada a se fazer senão lutar para reverter a situação. Até o momento, o saldo era negativo. O ataque à academia ainda parecia ser forte, e a resistência tendia a cambalear. Ao mesmo tempo, o embate entre o diretor e Tori já comia solto ali perto, com o choque de duas energias que dava para se sentir de longe sem muita dificuldade. A enfermeira, ainda meio estonteada pela própria idiotice, pasma com a própria fraqueza e arrependida por ter sido manipulada - embora não tivesse mesmo jeito de evitar - decide não ser mais um fardo para Yukio e os outros. Se ela queria se redimir, devia mostrar agora a força que não conseguira antes. Sob aquela noite feia, escura com apenas as luzes dos trovões, naquelas redondezas daquele lago mórbido depois de uma batalha que por sorte terminara bem entre dois alunos que jamais deveriam ter se embatido, A enfermeira então finalmente responde Yukio com um tom firme, decidido. Agora ou vai ou racha. Mesmo porque esse ano já demorou demais pra terminar.*

-E desde quando eu hesito?

*Responde Sae, já se virando para andar na direção da saída daquele local, em direção ao cemitério, ao lado de Yukio. Nesse exato momento, aquelas quatro caudas que ainda estavam a mostra soltam um leve brilho, como se fizessem uma breve onda de glitter bem fosco, que quase não dava pra ver. Ao mesmo tempo, uma quinta cauda, exatamente igual as outras, parecia nascer instantaneamente. Sae acabara de obter algo a mais. Não era poder, mas sim algo ainda mais importante: a capacidade de não só aceitar seus erros, mas de não ter medo de enfrentá-los e se tornar mais forte.*

-Sa, ikou! Ima koso mousou shiteru jikan wa nai kara.

(Então, vamos! Agora não é hora de ficar aí viajando.)
(você posta a gente chegando lá. \o)

Perdida?... Ah, na verdade eu vim aqui porque eu estava sentindo um cheiro muito bom!

* Diz Megumi, enquanto olhava para a garota de cabelos azuis, sem nem mesmo ligar para o garoto que estava ali com ela. Logo ela começa a caminhar com calma em direção à outra garota, fitando-a, passando sua língua pelos lábios, umedecendo-os, como se estivesse desejosa por algo.*

Então, é você né? Esse cheiro bom que eu estava sentindo vem de você... Qual é o seu nome?

* A youki de Megumi começava a elevar-se gradativamente, como se a mesma estivesse se preparando para algo e,da maneira agressiva que seus olhos famintos encaravam a garota de cabelos azuis, boa coisa não era.*

(Akarin, desculpa a demora! Aqui, a Mizumi tah dentro do Lago ou está na margem? Desculpa a demora mesmo, fim de semana fiquei ocupado T-T)

(Dá nada não. E ela tá na margem -Q)

*Ela estica o braço livre e põe a mão no ombro de Kankei, puxando-o para perto dela. Mesmo que a garota impusesse uma aura ameaçadora e um aumento na sua youki, Mizumi não se importava, ela já estava morta mas Kankei não, o garoto ainda tinha uma longa vida pela frente e seria horrível vê-lo desperdiçando-a ali naquele lago escuro e sem vida. A mulher de cabelos azuis não se importava com o que a garotinha fizesse a ela, mas se tocasse um só dedo em Kankei aí sim ela veria do que é capaz aquela alma vingativa.*

- Você deveria se apresentar antes de fazer perguntas.

*Mizumi dizia sorrindo para ela, como se fosse apenas uma garotinha passeando e não uma súcubo que quer devora-la. A chuva ficava cada vez mais forte e a névoa tornava a visão quase que impossível naquele lugar, alguns movimentos de peixes enormes podiam ser percebidos pelas pequenas ondas na água vermelho-sangue, as árvores secas e mortas ao redor pareciam observar cada pessoa presente no lago, como se sussurrassem algo.*