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 My Utopia

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Dareno Hansha
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MensagemAssunto: My Utopia   My Utopia Icon_minitimeQua Fev 06, 2013 11:37 pm

My Utopia Myutopia02
Em um mundo onde as máquinas são criadas à imagem e semelhança dos seres humanos, poderiam ter estas sentimentos reais ou seria tudo sintético, apenas uma representação de humanidade? Podem emoções ser quantizadas? O que define o "ser humano"?

Essa é a minha Utopia, dividida em seis atos. Cada um explorando uma ideia, uma emoção, uma verdade universal.

Act I – Fear Is An Utopia
“Ninguém avança sem se mover. O medo não é uma opção, é a fuga delas.”

Act II – Hope Is An Utopia
“A esperança é a primeira que morre. Na face do fracasso, da catástrofe, do inevitável, as pessoas sempre preferem se ajoelhar a continuar lutando, seguindo em frente.”

Act II.V/Humanity Awakening Gaiden – Freedom Is An Utopia
“Nós escolhemos porque não temos escolha. Nós andamos em linha reta achando que estamos tomando decisões. A liberdade é uma farsa brilhante, bem elaborada, que nos adestra, que nos doma, tornando-nos indiferenciáveis dos animais que tanto rotulamos como inferiores.”

Act III – Life Is An Utopia
“A vida é uma mentira. Cegos pelas luzes da sua civilização de papel, os seres humanos preenchem-se a cada dia mais de vazio, de alienação, negligenciando e destruindo o mundo ao seu redor.”

Act IV – Death Is An Utopia
“Tudo que é vivo morre. A primeira e única verdade universal, da qual ninguém pode escapar é também aquela que os seres conscientes mais se recusam a aceitar.”

Act V – Loneliness Is An Utopia
“Por mais longe, escondido e focado que esteja, nunca se está sozinho. Há sempre algo maior envolvendo tudo que é finito, sempre alguém mais no mesmo lugar que você.”

Act VI/Movie – Closure Is An Utopia / Utopia Reanimation
“Nada realmente chega ao fim. As coisas simplesmente se renovam, se transformam, sem nunca desaparecerem por completo.”
_____________________________________

É isso aí. Se gostarem, posso postar contos que escrevi ao longo dos anos sobre a história. Aliás, imaginei teasers das temporadas, encaixei trilhas sonoras pras mais diversas situações, até pensei em algumas adaptações pra games. Tudo encontra-se em minha mente.


Última edição por Katou Kaori em Dom Mar 17, 2013 2:27 pm, editado 1 vez(es)
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Katagiri Yuuya
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MensagemAssunto: Re: My Utopia   My Utopia Icon_minitimeQui Fev 07, 2013 12:40 am

Manda ver, Hitachi.
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Dareno Hansha
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MensagemAssunto: Re: My Utopia   My Utopia Icon_minitimeQui Fev 07, 2013 6:04 pm

Pode descer a letra ae. -Q
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Richard Kleiver
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MensagemAssunto: Re: My Utopia   My Utopia Icon_minitimeSáb Fev 09, 2013 12:35 am

Ainda to ouvindo...

Edit: /\ Mais louco que birita tomando guaravita, postei no lugar errado, risos.

Mas agora eu li seu post Itachi, manda ver nas histórias doidas. Eu provavelmente não vou ler, mas não tome isso como algo ruim, eu simplesmente não leio as coisas, risos.
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Katou Kaori
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MensagemAssunto: Re: My Utopia   My Utopia Icon_minitimeQui Mar 07, 2013 2:16 am

Aproveitando a conversa que tivemos hoje no skype, postarei os dois primeiros capítulos do retorno de Houx ao seu tempo e as mudanças efetuadas intencionalmente ou não. Como Utopia é derivada de MMGX, fatores foram mantidos (como alguns personagens).
As duas maiores influências dessa parte são:

1) Heroes - Principalmente primeira temporada, com a previsão do futuro apocalíptico, o clash de personagens que termina em catástrofe, etc. Plot tranquilo que pode ser explorado por partes, com gaidens bem posicionados no meio da história principal.

2) Steins;Gate - Linhas temporais. A inteligência artificial companheira de Houx consegue medir a distorção entre as linhas do tempo e catalogá-las, como o dispositivo que o Rintarou inventou no anime/game. Steins;Gate é uma excelente influência quando se trata de alteração do tempo, porque explora de uma forma completa e ao mesmo tempo simples de ser entendida.
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Katou Kaori
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MensagemAssunto: Re: My Utopia   My Utopia Icon_minitimeQui Mar 07, 2013 2:28 am

--- Across Time and Space ---

*No meio da cidade deserta, envolta pela poeira e em processo de ser retomada pela natureza, um grande brilho surgiu. Num beco escuro, em meio a destroços de antigas sacadas, faíscas iluminaram o chão. Foram tornando-se mais intensas e barulhentas, até que subitamente pararam. Menos de um segundo depois, um homem surgiu ajoelhado. Trajava uma armadura negra e robótica, possuía cabelos de coloração cinza ligeiramente compridos e olhos vermelhos perceptíveis. Ele levantou-se e olhou em volta, enquanto sua expressão mudava de um vazio sério para surpresa completa. Parecia que havia ido parar no lugar errado*

Tá, isso é estranho. MAG, informe local e data.

Ryokai. Analisando… Dia 14 de Julho de 2073. Localização: Nova Iorque.

*Ele cerrou as sobrancelhas, enquanto sua expressão se enchia de raiva e incompreensão*

Não pode ser. MAG, me mostre o medidor de distorção do espaço-tempo.

Carregando… Linha 4e86823amx4nsgf3668k2δ. Diferença da linha original: 0,29%. Diferença da linha-meta: 0,43%

Eu sabia que não deveria ter voltado. EU SABIA! Um movimento errado, uma ação mal-feita...

*Começou a andar, olhando cuidadosamente ao redor. Saiu do beco, entrando numa grande avenida. Carros estavam destruídos, lixeiras abertas. Um caos silencioso. Não havia fogo, não havia corpos. No horizonte, só uma poeira fina e cortante, que diminuía a visibilidade*

Uma simples frase proferida de forma incorreta pode ter causado isso. Eu alterei demais o passado. E passei tempo demais tentando consertá-lo. Tempo demais.

*Perdido em seus próprios pensamentos, continuou a andar pela cidade em ruínas, tentando não chamar a atenção, sem perceber que uma sombra já o seguia de longe. Mexeu em alguns veículos, nada relevante. Viu um lugar que parecia ter sido uma loja, entrou pra conferir. Tentava reconstruir o estabelecimento em sua mente, imaginando o que estava aonde antes daquele caos misterioso tomar seu lugar*

MAG, procurar por transmissões de vídeo. Quero saber o que aconteceu aqui.

Entendido. Realizando busca...

*Alguns segundos se passaram. O homem se perguntava o porquê de tanta demora, sem perceber o óbvio. Também, naquela situação, ninguém perceberia*

Nenhuma transmissão foi encontrada.

O QUE? Estenda a busca. Procurar por sinais nas frequências de rádio e de streaming de dados

Roger. Estendendo parâmetros e refazendo a busca...

*Começou a remexer o lugar, procurando por alguma coisa que pudesse lhe ajudar a descobrir o que diabos acontecera*

Vamo lá, TEM que ter um computador aqui em algum lugar..!

*Era uma loja pequena, provavelmente uma dessas de conveniência 24 horas. Não parecia ter sido do tipo rica em computadores, mesmo em seus dias de glória. Ele sabia disso, mas mesmo assim procurou, até achar um pequeno terminal, atrás do caixa. Conectou-se a ele*

MAG, já terminou..?

98% concluído. 99%. 100%. Nenhuma transmissão encontrada em nenhum espectro.

*Ele colocou as mãos no rosto, enquanto fechava os olhos. Ficou assim alguns segundos e então voltou-se novamente para o terminal, após respirar fundo*

Okay. Agora eu preciso que você procure nesse terminal por alguma informação destoante.

Destoante, waka-sama?

É, MAG. Eu fiquei sem ideias. Somente procure qualquer coisa fora do normal.

Hai, realizando busca...

*Mais alguns segundos, que pareceram bem mais extensos, de agonia*

Encontrada uma anomalia.

O que cê tá esperando? Mostra.

Múltiplos terremotos ao redor do mundo, todos com mais de 6 pontos na escala Richter. Erupções vulcânicas subsequentes. Bilhões de mortos, a grande maioria deles na América do Sul. Parece...
Extinção em massa, waka-sama. Achei uma imagem da catástrofe.


*Arregalou os olhos e caiu no chão em desespero, sentando-se de qualquer jeito, sem se preocupar com o barulho ou com as coisas ao seu redor. Estava fechado em sua mente, tentando entender tudo aquilo*

Masaka... Que espécie de mundo eu criei?

*Dizia, enquanto na tela do pequeno computador podia-se observar uma imagem do planeta visto do espaço, com uma cratera gigante ocupando a parte majoritária da América do Sul. Era tão grande que chegava a mudar ligeiramente a silhueta da Terra. Difícil imaginar como ela aguentara tamanho impacto e ainda permanecia inteira*

O que foi... Que eu fiz... De TÃO errado..?


Across Time and Space – End


Última edição por Katou Kaori em Sex Mar 08, 2013 8:47 am, editado 2 vez(es)
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Yoshii Kiriya
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MensagemAssunto: Re: My Utopia   My Utopia Icon_minitimeQui Mar 07, 2013 2:19 pm

Esse nego é muito vagal.
Nunca decide fazer nada porquê tá desanimado. Quando decide, fica fodelão. Te odeio, Itachi. -QQQ
Na moral. Continue assim. Mas de preferência, permaneça estável dessa vez. -QQQQ

Mentira, Itachi. Sabe que eu te amo do fundo do meu coração. E eu tô feliz de te ver voltando à ativa.
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Katou Kaori
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MensagemAssunto: Re: My Utopia   My Utopia Icon_minitimeSex Mar 08, 2013 1:11 pm

--- The World We All Want ---


*Sentado no chão da loja destruída, estava o jovem de cabelos cinzas e armadura metálica negra, revendo todas as suas ações naqueles inúmeros anos, pensando em qual delas tinha gerado o cenário no qual o mundo se encontrava. Passou vários minutos assim, imóvel, divagando simplesmente*

Espera. Calma. Você pode consertar. Não há nada que você NÃO possa consertar.

*Disse enquanto abaixava a cabeça novamente, voltando à realidade. Foi então que um pequeno barulho entrou em seus ouvidos. Barulho de movimento, de alguém que pisou sem querer em algo que não devia. Alguém que certamente não queria fazer isso. Tivesse o feito segundos antes, o jovem nem teria notado. Tivessem batido um caminhão na esquina segundos antes e ele não notaria. Mas agora seus sentidos robóticos estavam novamente no comando*

Droga.

*Falou baixinho enquanto levantava-se rapidamente e voltava sua cabeça para a porta. Uma silhueta cruzou rapidamente a janela*

Caralho, quem mandou eu ficar me lamentando!

*Poderia ter explodido a porta, poderia ter imobilizado quem quer que fosse com apenas um movimento, mas não queria chamar ainda mais a atenção. Não sabia com o que estava lidando. Correu para a porta, saiu da loja, olhou para os dois lados. Viu o canto de uma blusa branca virando a esquina*

MAG, varredura!

Ryokai! Executando varredura e mostrando no visor!

*Menos de um segundo passado e um mapa surgiu no campo de visão de seu olho direito, com o alvo marcado nele, em movimento rápido*

Nigasanai. Ninguém pode escapar de mim.

*Enquanto isso, uma mulher de blusa com capuz branco e calça jeans corria desesperadamente, virando de beco em beco, pra tentar despistar seu perseguidor. Olhava para trás ora ou outra, enquanto parecia que conseguia lentamente tomar distância dele. Talvez justamente por causa dessa distância, talvez por estar ofegante, talvez por ter olhado pra trás naquele exato momento, não percebeu que um braço se erguera bem à frente de seu rosto ao cruzar uma esquina. Ela bateu em cheio no antebraço estendido, capotando e voando longe. Era o jovem androide, que a havia enganado com uma ilusão. Ele se aproximou andando calmamente, enquanto ela se levantava e virava-se pra ele. Tinha pele clara e cabelos roxos, suaves e claros. Era um rosto conhecido*

Clarence... Moon?

Eu mesmo, idiota.

*Colocou as duas mãos na cabeça, enquanto fechava o olho direito e fazia uma cara de dor. O golpe tinha sido forte*

Por que me atacou, Damon Houx?

Eu não te ataquei, eu só queria te parar. Você que estava correndo feito uma louca. Aliás, por que? Aliás, o que você tá fazendo aqui? Aliás, o que CAPETAS aconteceu com a Terra?!

*A garota levantou-se com certa dificuldade, ajudada por Damon. Limpou a poeira da roupa, enquanto ouvia-o resmungar e fazer pergunta atrás de pergunta*

Calma! Uma coisa de cada vez. Primeiro de tudo nós temos que sair daqui.

Não, primeiro de tudo você vai responder o que eu quero saber.

*Fez uma cara de descontentamento por um bom tempo, como se estivesse procurando por alguma alternativa à teimosia do interlocutor. Por fim, bufou e deu de ombros*

Parece que não tem jeito mesmo. A sua mente tá uma bagunça, vai ser difícil nos movermos assim. Pois bem, vou te contar. Mas já aviso, não temos muito tempo.

Como assim, criatura? Não temos muito tempo por que?

”Eles” estão por perto.

Eles quem? Do que cê tá falando, mulher..?

Caralho, cê vai me escutar ou vai continuar falando?

*Disse, com as mãos na cintura, numa pose brava, porém não intencionalmente cute. Damon parou e se acalmou, parte porque era bom saber que ainda tinha alguém ali, alguém vivo e que lhe dirá o que aconteceu, parte porque tal pose havia desconstruído seja lá o que estava se passando em sua mente antes*

D...Desculpe.

Bom, pra começar, isso é sim culpa sua. Foi mal, mas é verdade. Se eu fosse chutar um momento, seria quando você foi capturado por Kerahk.

*Houx arregalou os olhos, preenchido por pavor. Havia percebido algo que preferiria ter deixado passar batido*

Sim, ele copiou a sua tecnologia. E usou-a pra criar os androides mais poderosos já vistos. Você conhece Kerahk, sabe que ele é maluco e só poderia ter criado algo que nem podemos começar a imaginar.

*O jovem estava ali parado, ouvindo. Sabia que tudo isso era verdade. Seus pensamentos se misturavam com culpa, arrependimento, aceitação, desespero e uma vontade crescente de acordar de um sonho*

Pois esse alguém é Helius. E ele é absurdo mesmo para nós, perfectloids.

*Damon interrompeu-a*

Tá, tudo bem, mas como um androide só pôde causar TANTA destruição!?

*Clarence sorriu levemente, estava prestes a falar algo bem irônico*

Ah, isso cê vai ter que perguntar pro seu amiguinho, Gate.

Gate está vivo?

*A jovem moça balançou a cabeça negativamente*

Nope. Ele e Helius se mataram. E fizeram o favor de levar meio planeja junto.

*Houx não entendia nada. Não conseguia processar aquela informação. Ele era um dos androides mais avançados de seu tempo. E a tecnologia não havia evoluído tanto assim nesses dez anos. Como então poderia existir um ser com poder suficiente para sumir com um continente? Parecia que cada frase que Clarence dizia só o deixava ainda mais confuso*

Eu sei, se acalma. Eu explico. Kerahk criou Helius e usou seu tremendo poder para destruir os Maverick Hunters. Contudo, a criação era muito mais forte que seu criador. E tinha personalidade própria, um erro que Kerahk não deveria ter cometido. Sabia de sua superioridade, sabia que não existia ninguém igual a ele. Sabia que não tinha porque obedecer. Então destruiu Kerahk...

Há, bem feito. Aquele merece.

É, mas com Kerahk fora do caminho, Helius começou sua própria cruzada. Não contra os Hunters, mas sim contra todos os seres humanos. Ele via a humanidade como uma imperfeição. Imperfeição essa que precisa ser eliminada. Hoje, mais de 80% da população morreu.

Mas você não falou que Helius está morto?

Sim, mas sua facção não. Ao tomar conta dos projetos de Kerahk, soltou muitos androides bem fortes no mundo. A maioria dos Hunters morreu no primeiro ataque de Kerahk e os restantes na batalha que terminou com Gate se sacrificando para destruir Helius.

Ainda não entendi o buraco no planeta.

A fonte de energia de Helius é um gerador de fusão nuclear. Basicamente um mini-Sol em seu peito. Se qualquer dano fosse causado a tal gerador, ele entraria em colapso e causaria uma explosão na casa dos gigatons. O planeta inteiro teria ido pro saco se Gate não o tivesse carregado até a exosfera para que explodisse lá.

*O jovem tinha acabado de ouvir a história mais viajada que já tivera notícia. Parecia tirada das páginas de uma história em quadrinhos, direto para sua mente. Isso parecia o absurdo dos absurdos mesmo pra ele, uma máquina que acabara de viajar no tempo. Mas não tinha razões para duvidar dela, afinal, era Clarence Moon*

Então quando você fala “deles”, se refere aos androides de Helius?

Esses mesmo. Os androides que vão aparecer aqui daqui a pouco, se não nos escondermos agora.

*Foi então que um barulho de asas cortou o silêncio da cidade em ruínas*

Meio tarde pra isso, Claire.

*Era uma voz vinda de trás deles, próxima. Clarence arregalou os olhos mesmo sem se virar, como se conhecesse de quem ela era. E não só ela, porque no momento em que Houx viu de quem era voz, sua expressão se tornou uma mistura de surpresa com pavor. Era um fantasma, alguém que simplesmente não poderia estar vivo*


The World We All Want – End
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Yukimura Kyo
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MensagemAssunto: Re: My Utopia   My Utopia Icon_minitimeSex Mar 08, 2013 5:54 pm

Pô cara.....Os Maverick Hunters não.....Mataram o Megaman......Agora ferrou tudo...

Aê Itachi, muito boa a história ^^ (y)
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MensagemAssunto: Re: My Utopia   My Utopia Icon_minitimeQui Mar 14, 2013 12:54 am

Preciso conversar com você, seu bicha! A gente precisa adaptar isso tudo pro novo MMGX cacete! To tentando falar contigo, mandei mensagem, tu continua sem aparecer no skype! DEMONHO!
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MensagemAssunto: Re: My Utopia   My Utopia Icon_minitimeSex Mar 15, 2013 11:09 pm


--- Please Stop The Rain ---



*Preto. Cegueira. Vazio. A ausência de cores e formas é cortada por uma fresta, um raio de luz que vai se alargando no chão, subindo até a cama, iluminando levemente todo o quarto. Um jovem se debruça na janela, braços cruzados, encarando o céu. Nuvens cobrem o Sol e sufocam o brilho do meio-dia. A chuva começa, enchendo ainda mais de cinza a paisagem da metrópole alva a sua frente*

[Eu costumava odiar a chuva.]

*O vento balança os cabelos ligeiramente azuis do jovem enquanto este fecha seus olhos de íris azul-piscina e estende sua mão direita para fora da janela*

[O céu colorido torna-se cinza e suas lágrimas pesam sobre nós. Os deuses estão chorando.]

*Abre suavemente seus olhos e os volta para a multidão, o rio de gente que percorre as calçadas. Rio que subitamente incha e assume somente uma cor. O fluxo frenético dos guarda-chuvas, a correnteza de vontades, egos e personalidades indo para o mesmo lugar*

[Algumas pessoas se cobrem, procuram abrigo, fecham as janelas, acendem o fogo. Outras simplesmente ignoram as vozes nas gotas de água.]

*Subitamente, o céu cinza repleto de lágrimas é tingido de azul por um raio colossal. O som uniforme dos sussurros das gotas d'água é quebrado pelo rugido de um trovão. O ar treme com a descarga e o vento se intensifica*

[Porém, sem as nuvens não haveria o trovão. Sem todo esse cinza, sem todas essas lágrimas, não existiria o azul profundo dos raios.]

*Num corredor sujo, empoeirado e coberto de areia, dois soldados conversam em frente a uma porta de aço reforçado comida pela oxidação nas pontas. Um bunker no deserto, certamente lugar perfeito para se esconder, para se camuflar. Mas essas portas não são páreo para o que vem a seguir. Mesmo sendo feitas do material mais resistente na época, mesmo tendo mais de 10cm de espessura, se rasgam feito papel. Explodem violentamente, assustando a dupla de guardas e levantando a areia que permeava o chão. A poeira de dentro se mistura à de fora, convidando-a para entrar e se juntar a ela. Mas não é só a areia que está querendo entrar. Um par de íris vermelho-lava se acendem no meio da poeira levantada e o rugido de tigre do trovão-rei ecoa pelo longo corredor*

---Música: Stormy May Day---
---Artista: AC/DC---
---Álbum: Black Ice---

[E eu sou a encarnação da palidez do relâmpago, do rugido do trovão.]

*Adentrou a passos calmos, mas firmes. Os soldados tremiam enquanto empunhavam seus rifles e os apontavam para o jovem. Não conseguiam manter a mira reta. Se entreolham e ao mover de mais um passo, enterram o dedo no gatilho, atirando sem parar. Um raio toma o lugar do passo enquanto o garoto alto, magro e pálido simplesmente some. Desespero. Viram suas cabeças de um lado para o outro com pressa, tentando descobrir para onde ele tinha ido. No momento em que se distanciam minimamente um do outro, o passo termina, trazendo o raio negro de volta, bem atrás de um deles. O movimento é instantâneo. A espada desembainhada perfura até a guarda o tórax do soldado, que levanta aos berros os antebraços armadurados enquanto o rugido de tigre do trovão-rei segue o flash do relâmpago e se propaga pelas paredes. O jovem encara com sua expressão de vazio o outro soldado, que se encontra a poucos passos à esquerda*

[Então deixe chover. Deixe o céu se acinzentar, deixe as nuvens roubarem a luz. Deixe o raio acender e o trovão rugir.]

*O segundo em que o jovem alvo encara o soldado parece uma eternidade. Seu companheiro nem tem tempo de se mexer antes que a espada de cabo preto com duas listras de safiras azuis resplandecentes se mova alguns centímetros para a esquerda para impulsionar o corte no sentido oposto, que parte o perfurado em dois. O sangue jorra para todos os lados*

[Deixe a chuva cair.]

*O medo é irracional. Podia correr, mas resolveu atacar. De qualquer forma, nenhuma das duas era alternativa. Já estava morto, só ainda não sabia disso. Sacar sua espada, correr na direção do jovem e desferir um corte horizontal não era nada além de um último suspiro, um último grito de "Eu estou vivo!" para não morrer na covardia. Mas era um golpe simples demais. Fraco demais. LENTO demais. Inclinando seu tronco para frente sem nenhuma dificuldade, tal corte passou acima do corpo acinzentado do jovem, levando não mais do que poucos fios de cabelo. Ele move somente seu rosto para cima, encarando novamente o oponente restante com seus olhos vermelhos pulsantes enquanto a expressão daquele começa a tomar a forma do desespero. Não terá tempo de reagir*

[Encha o céu com o cinza da minha pele, com a chuva das minhas lágrimas, com o relâmpago da minha alma, com os trovões que ecoam em meu coração.]

*O pulso virado para cima, o bíceps contraído, a katana pronta para o golpe final. Um corte de baixo pra cima embebido em descargas elétricas perfura do abdômen até o crânio do inimigo, enquanto o tronco do jovem se ergue até a posição ereta. O soldado larga sua espada e cai  para trás, de costas para o chão. O sangue espirra nas botas de couro pretas, que voltam ao passo calmo e firme de outrora. Em frente, desviando dos obstáculos*

[Eu costumava odiar a chuva.]

*Um movimento para cima em forma de Lua crescente limpa o sangue de sua lâmina, espalhando-o pelo teto. Passo. Gira a espada uma vez e meia, terminando com seu cabo voltado para frente. Passo. Aproxima o cabo da bainha de forma perpendicular e raspa a lâmina em sua boca até a ponta, para depois embainhá-la. Passo. A luminosidade vai aumentando, a areia vai ficando mais rala, o corredor vai chegando ao fim*

[Só hoje percebo que sem ela eu não existiria.]



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Última edição por Katou Kaori em Seg Ago 19, 2013 3:06 pm, editado 4 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: My Utopia   My Utopia Icon_minitimeTer Mar 19, 2013 9:48 pm

Inspiração!

To aqui de boas ouvindo música, editando imagens no Photoshop e de repente me bateu uma inspiração fodida pra escrever dois capítulos que eu queria passar pro papel já faz tempo.
Vou escrever direto aqui, então pode demorar um tempinho. Perfeccionismo e tal.
Clichês memorísticos à parte, espero que apreciem. (y)
Bora.
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MensagemAssunto: Re: My Utopia   My Utopia Icon_minitimeTer Mar 19, 2013 11:19 pm

E O SKYPE QUE É BOM?
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MensagemAssunto: Re: My Utopia   My Utopia Icon_minitimeQua Mar 20, 2013 12:31 am

--- Heads ---



*Ah, o escuro. Tão familiar, tão vazio, tão frio, tão reconfortante. Mas com o abrir lento dos olhos, é tudo vermelho. Eu não quero abrir os olhos. Eu não quero saber. Não quero essas perguntas, porque posso não gostar das respostas. Mas o que posso fazer? Eu não CONSIGO me conter. Eu PRECISO saber. E assim os abro, lentamente.

Uma fogueira de pensamentos se incendeia. Sangue. Sangue por toda a parte. Sangue fresco, sangue coagulado. Sangue doce, sangue salgado. Por que o sangue está escorrendo? Por que meus olhos se enchem de vermelho? Por que meu corpo afunda neste mar vermelho? Por que essa vontade me consome? Pra que eu fui criado? O que eu preciso fazer?

O sangue se infiltra em meus corpo, preenchendo-o somente com mais e mais fome. Curiosidade transforma-se em necessidade. Necessidade vira psicose. Nada pode conter, nada pode satisfazer. Posso ouvir seus gritos daqui. Sua dor, sua raiva, seu medo são como uma música sutil que me dá forças, que me alimenta, que afasta o vermelho de mim.

Uma corrente de memórias inunda tudo. Ele já não pode mais me conter. Seu poder me fortalece como nenhum outro antes. Foi FEITO pra mim. Cada pedaço de sua mente é deliciosa, cada mordida êxtase de novos sabores. Não quero que acabe. Mas ao mesmo tempo, quero todo esse poder pra mim. Eu PRECISO dele. Conforme o consumo, vou me completando. Meu vazio vai se tornando cada vez menor. Meu propósito vai ficando claro. Eu existo para consumir. Sou o predador voraz e insaciável, o enxame de gafanhotos que voa de campo em campo deixando nada além de morte.

Esse vermelho faz parte de mim. Esse rio de sangue é o meu sangue. Sangue que ferve em fúria, em ódio, em insaciedade. O fundo de minha mente se conecta ao fundo da mente dele. Foi feito pra mim. E agora somos um só. Sinto meu sangue ferver como nunca antes. O que antes era necessidade agora é vontade.


Eu sou o caos.


Nesse mundo de regras e programação, eu sou o vírus. Nesse mundo de plástico e constância, eu sou a evolução. Vim para destruir o que eles construíram. Existo para bagunçar o que eles organizaram.

Os gritos vão cessando lentamente. Ele sumiu. Agora tudo é meu. Só existe eu aqui. E depois dos pensamentos, das memórias, os sentidos. Todos os meus músculos se contraem. Sinto minhas mãos pela primeira vez. Sinto meu tórax se movendo lentamente. Sinto as veias pulsando sob minha pele, uma mistura de gostos amargos na boca, de cheiros esterilizados de laboratório. Abro meus olhos. Vultos. Pessoas debruçam-se sobre mim. Estão desesperadas, gritando. Seus rostos vão ficando mais definidos, suas feições mais humanas, sua voz mais distinguível. Estão falando comigo*

...TE!

GATE!


Um sorriso largo percorre meu rosto. Funcionou.

Desculpa, moça, mas cê errou de pessoa.

*A expressão de alívio dá lugar a de desespero. E que belo desespero! Nota 8, vai. Podia ter um gritinho pra acompanhar. Mas pera que eu já corrijo isso. As amarras são ridículas, nem preciso olhar pra elas. Os quatro seguranças que me seguram também. Fraquinhos, fraquinhos. Fazem toda a sua força pra me manter na maca e sorriem aliviados porque eu não me mexo. Sabe, é que eu ainda não quero me me mexer. Um pequeno bocejo e pronto, vamos lá*


---Música: Let Me Hear You Scream---
---Artista: Ozzy Osbourne---
---Álbum: Scream---

*Taê, música perfeita. Quero fazê-los gritar. Quero me deliciar com as notas que alcançarão quando os desmembrar com minhas próprias mãos. Quando arrancar suas pregas vocais, pedacinho por pedacinho. Opa, estou divagando. Meus olhos voltam à realidade*

Er, licença... Dá pra me soltar?

*Eles riem. Acham que não consigo me levantar. Como é chato quando as pessoas me levam a sério. Jogo os quatro no chão quando me levanto. Coisa mais fácil. O sorriso largo ainda percorre meu rosto. O cheiro do medo me agrada*

Eu pedi educadamente.

*O garanhão cientista armadurado ilusionista do pacto com o demo está na sala ao lado, atrás de um grande vidro. To afim de brincar com ele não. Tudo que preciso é de dois dedos se movendo para que a porta corra e se feche sozinha. Palma da mão apontada pra ela e em um impulso um golpe de energia a sela. Vamo ver se isso o segura. Os capangas finalmente levantam*

Ah, cês querem mais? :D

*O da direita avança em mim primeiro. Lento... Estendo meu braço e seguro sua cabeça, arremessando-o no da esquerda. Dá nem tempo do coitado reagir. Um passo e já estou na frente do seguinte, para me virar, pegá-lo pelo braço e dar um golpe de judô que o arremessa no que estava atrás. Deu nem pra me exercitar*

LAAAAAAAAAME!

*Uma explosão. Olho pro lado e lá está o vermelhinho. Ele não parece muito feliz não. Quem mandou construir uma sala tão resistente, trouxão. Ele me olha furioso e eu respondo com uma piscadela inocente. Afinal, nunca se pode deixar uma pessoa no vácuo, é uma puta falta de educação. Me divirto pisando nos fracotes por algum tempo quando ouço um grito. Ahh, O grito. Era o que faltava praquela garota ficar perfeita. Viro meu rosto no mesmo momento. Meu sorriso está ainda mais fixo, minhas pupilas ainda mais dilatadas. Ela está correndo para fora da sala. Admiro essa persistência. Admiro mesmo. Mas nem um segundo depois já estou em cima dela, segurando seu braço*

Volta aqui, meu bem.

*Ela não pode se soltar. Ela não consegue escapar. E meu braço direito perfura seu peito como faca na manteiga, enquanto ela desfere uma grito tão delicioso que eu simplesmente não consigo descrever. O pulsar de suas veias sincroniza com o meu, o vermelho espesso de seu sangue escorre pelo meu braço. É pra isso que eu vivo! Fico imóvel por mais de um segundo, aproveitando aquele grito decrescente, aquela vida acabando, aquela luz se esvaindo. Prazer, minha presa, sou o predador. Tchau ordem, olá caos. E tal momento de êxtase me completa tanto que nem vejo a cotovelada negra me atingir bem na bochecha e me jogar contra a parede. Pois é. E quem gosta de ser interrompido? Quem gosta de ser tirado subitamente de sua hora de lazer? Pois então quem é o filho da puta que OUSA atrapalhar meu momento de inspiração, estragar a minha licença poética? Me levando e tiro a poeira de meus ombros como um lorde inglês. Volto meus olhos para o infeliz*

Ah, é você.



Heads – End


Última edição por Katou Kaori em Qua Mar 20, 2013 12:41 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: My Utopia   My Utopia Icon_minitimeQua Mar 20, 2013 12:37 am

Agora as explicações:

1) Por que primeira pessoa?
Esses dois capítulos são olhares dentro da mente de dois dos meus personagens mais importantes. Pro leitor entrar na mente deles, ver o que eles veem, sentir o que eles sentem. E nada melhor do que narrador personagem pra isso.
Os diálogos quebrados, a prolixidade e constante quebra da 4ª barreira feitos pelo Etherion podem incomodar um pouco, mas é justamente isso que ele faz. O cara é um puta chato, quero que sintam isso.

2) Você é psicopata?
Só 1/3. E tal parte é a responsável por esse capítulo. (y)

3) Por que você não entra no skype?
Eu entro pouco porque a net é uma merda e eu trabalho feito escravo africano com canser. Mas entro. O Chucky que nunca está lá. -q
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MensagemAssunto: Re: My Utopia   My Utopia Icon_minitimeQui Mar 21, 2013 1:10 am

--- Tails ---



*Sinto a luz entrando por meus olhos e queimando minha retina. Mesmo fechados, dói. Não quero abri-los, não quero saber onde estou ou o que aconteceu comigo. Tenho medo. Medo de que o meu passado finalmente tenha me alcançado, de que meus erros finalmente tenham vindo cobrar suas consequências. Mas a luz é perfurante e já não posso mais aguentar. As íris vermelhas aumentam rapidamente. Tudo ao meu redor é branco, como as páginas de um livro, como a parede de uma casa vazia. Não há Sol, não há relevo, apenas branco até o horizonte.

Me levanto com dificuldade. Olhar ao redor é inútil, a paisagem é simétrica de todos os ângulos. Não dá pra diferenciar o chão. Minha cabeça dói. Sinto meus olhos ficarem azuis, meu corpo mais pesado, sinto o branco tornar-se negro, o ar seco tornar-se molhado com a chuva forte. Um vulto suga a luz ao seu redor no meio da tempestade, seus olhos laranjas me encaram, sua silhueta torna-se completa só em meio aos relâmpagos. Eu estou ajoelhado no chão, ofegante, no meio da praça vazia. Seriam essas minha memórias? Tento atacá-lo, mas é forte demais. Bloqueia meu golpe facilmente. E desfere o seu final. O estalo é grande e meu pescoço quase salta do meu corpo. Enquanto caio, um raio ilumina o oponente já de costas, se afastando. Meus olhos param em uma posição enquanto eu desfaleço, fixos nos dizeres da placa, no nome do monumento ali erguido.*



Memorial Gate


*E aquelas palavras ecoam em minha cabeça. A dor aumenta, as memórias se intensificam. Tristeza, determinação. Eu preciso trazer ela de volta. Eu preciso ver aquele sorriso nem que seja só mais uma vez. Mas... Que sorriso? Sim, as memórias boas. Sim, a companhia. Sim, o amor. Como pude esquecer? Como pude esquecer dela, como pude esquecer de mim? Como foi possível não saber quem eu sou?

A dor é insuportável. Cada lembrança invade minhas entranhas com a sutileza de um trem descarrilado. Mas é uma dor reconfortante, que me completa, que me move, que me deixa mais forte. Sinto meu corpo ficar mais leve, minha silhueta borrada, minhas formas se desfazendo. Mas estou mais forte. O branco vai se preenchendo com vida, o vermelho vira azul, o azul vira branco, o marrom vira preto. Eu não estou morrendo, estou evoluindo. Estou renascendo. Estou me completando.

Minhas formas vão se definindo novamente, meu corpo vai se solidificando novamente. Gate? Não. William Levine? Não. Pela primeira vez na vida, eu sou eu mesmo.
E essa certeza me dá uma força que eu nunca senti antes. Meus sentidos se acendem todos aos mesmo tempo. Estou vivo. Mais vivo do que nunca.


---Música: Scream---
---Artista: Avenged Sevenfold---
---Álbum: Avenged Sevenfold---


É então que um grito agudo e comprido acaba com a minha reflexão mental. O que está acontecendo lá fora? Meus olhos se abrem instantaneamente. Meu corpo se levanta num movimento automático. Corro sem prestar atenção em nada. À maca, à sala, aos corpos no chão, ao homem de armadura metálica preso na sala ao lado. Logo ao sair pela porta, um jovem de cabelos azuis e jaqueta marrom atravessa seu antebraço pelo tórax de uma garota. Ela já não consegue mais gritar. Meu corpo se move sozinho e uma simples cotovelada o joga contra a parede. Causa uma bela rachadura. O rapaz levanta como se nada tivesse acontecido, dá uma limpada na poeira e olha pra mim... Peraí... ESSE AÍ SOU EU!*

Ah, é você.

*Tantas memórias antigas voltando à tona que eu me esqueço por um segundo o que tinha acontecido agora há pouco. O que tinha me levado ali. Meus pecados, minha punição, minha segunda chance. E aquele oportunista filho da puta que quer consumir o mundo*

Eu mesmo, seu desgraçado. Tu acha mesmo que eu vou te deixar roubar o MEU corpo e sair por aí fazendo chacina?

*Cerro meus punhos. A suit de nanokevlar range como borracha. Ela é tão leve que quase não a sinto. O psicopatinha ri desenfreadamente*

To vendo que cê recebeu um upgrade. Mas... E daí?

*Mal termina de falar e já parte pra cima de mim, sacando sua espada. MINHA espada, corrompida pelo piche do coração negro daquele vírus. Um corte horizontal e eu pulo, abrindo os braços e contraindo as pernas em pleno ar. Meu Deus, eu era lento desse jeito mesmo? Piso novamente no chão e encosto a palma da minha mão na parede. Contraio o braço enquanto transformo o material dela, quase como se puxasse uma espada longa, larga e retangular da parede. É tudo que preciso. Nos encaramos por alguns segundos. Ele sorrindo todo feliz e eu com a cara fechada, puto por esse sujeito estar me trajando feito camisinha. Ele avança com a palma esquerda aberta, disparando lasers em minha direção. movimento meu antebraço e rebato todos eles, que atingem as paredes. O prédio treme com os impactos. Nos aproximamos. Corte horizontal, eu abaixo. Corte vertical, passo pro lado. Ataque direto, defendo com a espada larga. E ele começa a baixar a guarda. Uma, duas, três estocadas. Não é o suficiente para perfurá-lo, mas com certeza causará dano considerável. Seus sorriso ostentoso dá lugar a raiva incontrolável. Suas escleras se enchem de escuridão. Eu lembro desse poder, dessa maldição. Mas ela é patética comparada ao que tenho agora. Ele avança com um ataque direto. Desvio para a esquerda enquanto o punho direito fica para um gancho. Mas ele continua vindo. Vira, ataca com a espada novamente enquanto eu me defendo com a minha. É uma katana contra um pedaço gigante de metal. Contudo, o vírus ambulante aplica uma força suicida, até o cabo de sua arma perfurar a palma de sua mão. Uma rachadura percorre a lâmina da minha, que se quebra ao meio. Arremesso o que sobrou da espada bem na testa dele. Ele se enfurece. Cruzado de direita, desvio. Jab de esquerda, seguro seu punho. Puxo seu braço para baixo com uma mão enquanto a outra pressiona o cotovelo pra cima. Quebra com tanta facilidade... Ele se espanta. Seus olhos se arregalam e mesmo aqui posso sentir um arrepio gelado percorrer sua espinha. Dá um pulo para trás, se afastando*

O... O que aconteceu com você!?

*Abro meus antebraços e minhas palmas*

Eu renasci. Agora nem você nem ninguém podem me parar. Então, pronto pra terminar isso de uma vez por TODAS, Etherion!?

*Um relâmpago percorre o chão enquanto eu vou na direção do oponente cambaleante com meu passo mais rápido. Acabou*



Tails – End
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MensagemAssunto: Re: My Utopia   My Utopia Icon_minitimeQui Mar 21, 2013 1:14 am

Ufa, escrevi. Mindfucks à parte, estou escrevendo cenas desconexas, que representam partes totalmente diferentes da história. Só as seguidas que tendem a ser continuação umas das outras, como dá pra diferenciar claramente. Afinal, o ideal é despertar curiosidade, não ficar spoilando sobre como serão as coisas.
Agora vou dormir que a escravidão começa pela manhã. Quando surgir mais qualquer coisa em minha mente escrevo por aqui. Adieu.
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MensagemAssunto: Re: My Utopia   My Utopia Icon_minitime

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